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Setor industrial de Mato Grosso cresce 11% em abril e 9,9% em um ano

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A produção industrial de Mato Grosso cresceu 11% em abril de 2023 na comparação com abril de 2022 e seguiu na contramão do país, que apresentou redução de 2,7% no mesmo período. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), divulgados na terça-feira (13.06). É o segundo melhor desempenho do país, abaixo apenas do Rio Grande do Norte.

No comparativo dos últimos 12 meses, o crescimento industrial do Estado saltou para 9,9%, o maior índice entre os 15 Estados pesquisados pelo IBGE mensalmente.

Dentre os motivos para o desempenho estadual estão os setores de produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas ou refrigeradas) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico).

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, aponta que Mato Grosso já vem há algum tempo avançando entre os estados em que o setor industrial se destaca. Ele atribui esse movimento também ao cenário econômico criado pelo governador Mauro Mendes.

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“Estamos colhendo o que foi plantado desde 2019. A concessão de benefícios fiscais de forma ágil, desburocratizada e séria trouxe empresas para o Estado e gera a confiança do empresariado. Além disso, a política de redução de impostos, o pagamento dos servidores em dia que injeta recursos na economia, os fornecedores recebendo em dia, tudo isso resulta no desempenho não somente da indústria, mas também do agronegócio”, comentou o secretário.

Ele lembrou ainda que somente em abril, Mato Grosso teve saldo positivo de 3.678 novos empregos de carteira assinada, conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), além de ter uma das menores taxas de desemprego do país.

“Depois do setor de serviços, a indústria foi o segundo setor que mais contratou mão de obra em abril, com 852 novas vagas. A maioria foi pessoas jovens de 18 a 24 anos com ensino médio. Nosso Estado tem empregos. O Governo tem incentivado os empresários a fazer investimentos via Desenvolve-MT, MT Garante, as linhas de crédito via FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) Empresarial ou Rural, além dos benefícios fiscais. Mato Grosso está em um bom momento econômico”, destacou César Miranda.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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