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Sindessmat alerta que leitos serão fechados se não houver acordo entre hospitais e profissionais da enfermagem

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Levantamento preliminar aponta que a folha de pagamento, que já é o maior custo das empresas, sofrerá aumento de aproximadamente 33%

Aprovada em 2022 sem identificar sua fonte de custeio, a Lei 14.434/2022 que criou o piso salarial dos enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem continua sendo um grande problema para o setor privado. O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Mato Grosso (Sindessmat), Altino José de Souza alega que se não houver acordo entre a categoria e as empresas privadas, será necessário diminuir leitos de atendimento e até corte no quadro de funcionários para ajustar os custos de cada estabelecimento.

“Levantamento preliminar aponta que a folha de pagamento, que já é o maior custo das empresas, sofrerá aumento de aproximadamente 33% com o pagamento do piso salarial. Para conseguir enquadrar esse aumento será necessário tomar medidas impopulares, como cortar benefícios, diminuir leitos e até mesmo diminuir o quadro de funcionários”, pondera.

O Sindessmat defende que o pagamento do piso possa ser feito de forma escalonada, em uma recomposição em até cinco anos, para que as empresas consigam se organizar financeiramente, sem correr riscos de fecharem as portas.

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“Estabelecimentos menores não possuem condições financeiras para honrar com esse compromisso de imediato. Afirmamos que somos a favor da valorização desses profissionais, principalmente por tudo que fizeram durante a pandemia, entretanto, diferente do setor público, não recebemos recursos públicos para o pagar o reajuste, e a nossa realidade é totalmente diferente”, afirmou.

*Impacto do piso*

De acordo com pesquisa realizada pela Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), Federação Brasileira de Hospitais (FBH), Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) e Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), que contou com a participação de mais 2.300 estabelecimentos de saúde de todo o país, aproximadamente 20 mil leitos poderão ser fechados e cerca de 80 mil postos de trabalhos poderão ser fechados.

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Frederico Tannure Filho é reeleito presidente da Acrismat para o triênio 2026–2028

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Os associados da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) reelegeram, nesta sexta-feira (7), o produtor rural Frederico Tannure Filho para a presidência da entidade no triênio 2026–2028. A votação ocorreu de forma presencial, na sede da associação, em Cuiabá, e online, garantindo a ampla participação dos suinocultores de diferentes regiões do estado.

A recondução de Tannure ao cargo reafirma a confiança do setor na atual gestão, marcada por avanços institucionais, fortalecimento da representatividade e resultados concretos para a cadeia da suinocultura. Desde que assumiu a presidência, em 2023, o dirigente tem priorizado o diálogo com o poder público, a defesa de políticas tributárias mais justas, o fomento à industrialização e o apoio direto ao produtor.

“Na verdade, é uma honra trabalhar à frente de uma entidade tão importante, que representa uma cadeia essencial para o crescimento do estado de Mato Grosso. A Acrismat sempre contou com boas gestões, o que me permitiu assumir uma associação sólida, com uma base técnica e institucional muito forte. Ao longo desses três anos, tivemos muitas conquistas e conseguimos mostrar ao produtor que estamos empenhados em fortalecer a suinocultura mato-grossense”, afirmou Tannure.

Entre os avanços obtidos durante o primeiro mandato, o presidente destacou o incremento do crédito presumido para quem vende suíno vivo a outros estados, reduzindo a carga de ICMS para 3%, a aproximação com frigoríficos e a atuação junto ao Governo Federal para resolver gargalos na habilitação de plantas ao Selo Sisbi, medida que foi recentemente atendida por meio de decreto nacional.

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A Acrismat também se consolidou como referência na promoção de eventos técnicos e de capacitação, como o Seminário da Suinocultura de Mato Grosso, os Encontros Regionais, o Simpósio Técnico e programas voltados à gestão, como o MBA da Suinocultura, que vem tendo grande adesão dos produtores.

“Conseguimos estreitar o relacionamento com a Assembleia Legislativa, o Governo do Estado, o Ministério da Agricultura e diversas entidades do setor, como o Conselho Regional de Medicina Veterinária e o Fórum Agro MT. Também implantamos ações voltadas ao produtor, como seminários e programas de capacitação que estão dando resultados muito positivos”, pontuou.

Expectativas para o novo triênio

Com a reeleição, Tannure projeta uma nova fase voltada à industrialização, ao fortalecimento sanitário e à criação de políticas que garantam previsibilidade e crescimento sustentável para o setor.

“Nós temos ações que deram muito certo, como a Bolsa de Suínos, que trouxe estabilidade e benefícios ao produtor. Queremos continuar com esse trabalho sério e comprometido. Também pretendemos dar sequência às missões técnicas, como as realizadas no Peru e em Mato Grosso do Sul, sempre em busca de novas ideias que gerem resultados reais para a suinocultura mato-grossense”, destacou.

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Entre as prioridades, o presidente aponta o desafio da industrialização como um eixo estratégico para os próximos anos.

“Há muito tempo o plantel de matrizes do estado não cresce, e isso está diretamente ligado à falta de indústrias suficientes para absorver a produção. É fundamental olhar para o futuro com foco na industrialização — um caminho que vai garantir competitividade, principalmente com a chegada da reforma tributária”, avaliou.

Tannure também reforçou o compromisso da Acrismat com a preservação do status sanitário de excelência de Mato Grosso, considerado um dos melhores do país.

“Precisamos preservar esse legado e continuar trabalhando de forma responsável para manter o nosso padrão sanitário. Além disso, seguiremos próximos dos produtores, ouvindo suas demandas por meio de encontros regionais e ações integradas. A suinocultura de Mato Grosso é forte, moderna e tem muito espaço para crescer”, finalizou.

A nova diretoria toma posse oficialmente em janeiro de 2026, dando continuidade às ações de fortalecimento da cadeia produtiva, ampliação de mercados e valorização do suinocultor mato-grossense.

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