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Sindicalista se infiltra em entrevista de Mauro para cobrar aumento de salário e concurso

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O governador Mauro Mendes (DEM) foi emboscado por uma representante do Fórum Sindical, Carmem Machado, durante coletiva à imprensa na abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa, que passou uma pauta de reinvindicações dos servidores. O momento foi registrado por todos os jornalistas presentes.

Enquanto Mauro respondia perguntas da imprensa, Carmem pediu a palavra, como se jornalista fosse, e solicitou uma “agenda respeitosa” do governador com o Fórum Sindical, que segundo ela está sob nova direção, trabalhando pela reputação da instituição.

“Estamos com uma nova coordenação e uma perspectiva de realmente estabelecer diálogo, respeitoso, de acordo com nossas entidades da categoria e de forma adequada, que é o que a gente quer: fazer uma gestão de reputação do Fórum Sindical”, afirmou Carmem.

O governador respondeu a sindicalista e explicou que orienta seus secretários, diretores e superintendentes a sempre manter diálogo aberto com os servidores.

“Sempre orientei os meus secretários que têm o dever de dialogar com todos, com os servidores, com o cidadão, devemos respeito a todos. Primeiro ato prático desse respeito é você informar corretamente, dialogar, e temos feito diversos diálogos com os sindicatos. Com todos.  Porque nós fazemos isso? Porque nós do Governo compreendemos que as realidades dos servidores são muito diferentes”, explicou o governador.

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Mauro destacou ainda que, se pudesse, atenderia a todos, mas para uma pessoa só, é impossível.

“Para a senhora ter um a ideia, eu recebo por dia, em média, 200 a 300 mensagens. Dessas, 10%, 20% são pedidos de audiência. Se eu for dar todas que me pedem, vou trabalhar da meia-noite à meia-noite, não vou dormir, não vou ter tempo para minha esposa, pros meus filhos, não vou almoçar, não vou jantar”, disse.

O Fórum Sindical entregou ao governador uma pauta de reivindicações: reposição salarial de 31%; concursos públicos para saúde, educação, Detran, Ager e Unemat; e fim do confisco sobre a aposentadoria e pensões abaixo do teto do INSS.

Mauro deixou claro que o governo é grande, formado por muitas pessoas e categorias e que seu papel é orientar, passar as diretrizes, o que também deverá ser feito em relação às reivindicações.

“O governo é muito grande. O governo é feito por secretários, por diretores, pelos servidores, pelos superintendentes. Cada um tem um papel importante. E o meu papel, que eu procuro desempenhar da melhor maneira possível, é passar as diretrizes do Governo, passar essas orientações. Então a minha orientação, garanto à senhora, sempre foi de dialogar com a verdade. É nessa verdade que eu tenho procurado conduzir o meu mandato. Mas vou orientar todas as áreas para que a gente possa manter essa linha com todos”, concluiu.
FONTE/ REPOST: EUZIANY TEODORO
CAMILLA ZENI – REPÓRTER MT
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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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