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Sistema Fecomércio-MT atende mais de 4 mil mulheres na região de Jaciara

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O ‘Sesc Saúde Mulher’ concluiu os atendimentos no município de Jaciara com 4.249 exames clínicos realizados. A unidade móvel pertence ao Serviço Social do Comércio de Mato Grosso (Sesc-MT), que compõe o Sistema Fecomércio-MT, e realiza exames de papanicolau e mamografia gratuitamente para mulheres se todo o estado.

“Muitas mulheres atendidas realizaram sua primeira consulta ginecológica na nossa unidade móvel, o que reforça a importância desse tipo de ação gratuita à população. Desta vez, o ‘Saúde Mulher’ atendeu mulheres da cidade de Jaciara, Alto Taquari, Campo Verde, Dom Aquino, Juscimeira, São Pedro da Cipa, São José do Povo, Tesouro e Pedra Preta”, destacou o presidente do Sistema Fecomércio-MT, José Wenceslau da Souza Júnior.

Em Jaciara, o Sesc-MT contou com parceria da Prefeitura do município, que foi viabilizada pelo deputado estadual Max Russi. A coordenadora da Secretaria Municipal de Saúde, Nathieli Araujo Domingos Baratto, avaliou a iniciativa. “Cuidar da saúde da mulher é essencial para a prevenção, principalmente pela possibilidade de diagnóstico precoce e tratamento de doenças que estão relacionadas à anatomia feminina. Além disso, essas ações também são importantes para garantir a qualidade de vida, a felicidade e o bem-estar da nossa população”, declara.

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Principal método para detectar lesões que se tornam cancerígenas, o papanicolau é aliado na prevenção do câncer do colo do útero. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença é o tipo de câncer mais letal entre as mulheres brasileiras na faixa etária de 15 a 44 anos.

Já a mamografia, identifica irregularidades nos tecidos da mama antes mesmo dos primeiros sintomas, sendo o melhor procedimento de detecção precoce do câncer de mama atualmente.

A conscientização para aproveitar o serviço partiu das próprias pacientes. “Fui muito bem recebida nesse projeto e o atendimento é muito ágil. É importante que as mulheres busquem cuidar da sua saúde”, disse a moradora do Vale de São Lourenço, Maria de Fátima.

Próxima parada: Rondonópolis

Seguindo o itinerário de atendimentos, a unidade móvel já se encaminha para o próximo destino. O Sesc-MT inicia os atendimentos do ‘Sesc Saúde Mulher’, em Rondonópolis, nesta quarta-feira (17). Sede de uma unidade fixa do Sesc-MT, o município ao sul do estado tem mais de 200 mil habitantes e concentra o atendimento médico de diversas comunidades na região.

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A realização do projeto no município se dá por meio da parceria com o depurado estadual, Cláudio Ferreira. Para o agendamento dos exames, as interessadas devem realizar o cadastro na unidade móvel, onde receberão a indicação do dia e horário que devem comparecer para fazer os procedimentos médicos, munidas com documento de identificação com foto.

O Sistema S do Comércio, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF em Mato Grosso, é presidido por José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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