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Sistema Fecomércio-MT promove cultura, educação, solidariedade e energia limpa durante a feira

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O Sistema Fecomércio-MT, por meio do Serviço Social do Comércio (Sesc-MT) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial em Mato Grosso (Senac-MT) está participando da 55ª Expoagro de Cuiabá com diversas atrações para a população.

Até o próximo domingo (16), o público poderá aderir aos benefícios concedidos a empresários e trabalhadores do setor, se informar sobre capacitações em diversas áreas e contribuir com o combate à insegurança alimentar por meio projeto Sesc Mesa Brasil.

De acordo com o presidente do Sistema Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, o evento reúne milhares de pessoas e movimenta a economia local. “Os trabalhadores e empresários do comércio correspondem a grande parte do público da Expoagro. As entidades são motivadas pelo setor, então é uma oportunidade de estarmos presentes por meio das ações e serviços das entidades que compõem o Sistema Comércio no estado”, afirma.

A abertura da Expoagro, no último sábado (8), exaltou a cultura regional com um show do grupo de dança Flor Ribeirinha, proporcionado pelo Sesc-MT. Na área de exposições, o stand do Sistema Fecomércio-MT conta com equipes realizando novos cadastros nos benefícios ‘Cartão Sesc’ e ‘Cartão do Empresário’, apresentando o projeto ‘Sesc na Empresa’ e demais serviços que beneficiam a população e trabalhadores do comercio de bens, serviços e turismo.

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Dedicado à educação profissional, o Senac-MT está presente expondo os cursos de capacitação e aperfeiçoamento disponíveis em diversas áreas para jovens e adultos, nas principais atividades empregadoras e geradoras de renda. São oportunidades de qualificação para vendas, finanças, gastronomia, tecnologia da informação, beleza e idiomas.

Ação Social

A solidariedade é o diferencial desta edição da feira que, por meio do projeto Sesc Mesa Brasil, recebe doações de alimentos não perecíveis com o ingresso solidário. O projeto, que combate a fome e o desperdício de alimentos, distribuiu, no último mês, 66,7 toneladas de mantimentos para 140 instituições sociais, totalizando 30.646 pessoas beneficiadas no estado.

Energia limpa + economia

Outra ação realizada pelo Sistema trata da sustentabilidade, por meio de energia limpa e renovável. Em parceria com o Grupo Energisa, a Fecomércio-MT promove a (re)energisa, que possibilita ao assinante, além de diminuir o impacto no meio ambiente, reduzir os custos com a energia elétrica em até 18%.

O Sistema S do Comércio, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF em Mato Grosso, é presidido por José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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