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“Somos o único Estado que conseguiu zerar o déficit penitenciário”, afirma governador

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Durante entrevista ao programa Jornal da Manhã na Rádio Jovem Pan News nesta segunda-feira (15.01), o governador Mauro Mendes enfatizou os altos investimentos em segurança pública realizados no Estado e afirmou que Mato Grosso foi o único a zerar o déficit penitenciário no país.

“O aumento da criminalidade e o crescimento das organizações criminosas são graves problemas que estamos enfrentando. Em Mato Grosso, temos feito um forte investimento em segurança pública. Estamos contratando mais policiais, comprando armamentos de ponta, construindo mais presídios e criando muitas vagas nas prisões. Somos o único Estado brasileiro que conseguiu zerar o déficit penitenciário”, afirmou.

Desde o início da gestão, em 2019, até o fim do ano passado, Mato Grosso já criou 4.900 vagas no sistema prisional e investiu R$ 77 milhões na troca e padronização de armas, e R$ 100 milhões na aquisição de fardamento, uniformes e EPIs para as forças de segurança.

Mesmo com os investimentos, o governador ressaltou que o combate ao crime organizado esbarra na ineficiência das leis brasileiras, que contribuem para a impunidade.

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“O meu esforço e de vários outros governadores está sendo em vão. Enquanto tivermos uma legislação inadequada e com leis ineficientes para combater as organizações criminosas, que estão crescendo como um câncer, nós vamos ficar enxugando gelo. A polícia prende e a justiça solta, porque tem espaço para interpretações vagas e difusas da lei. Está muito permissivo e isso desestimula as forças policiais”, disse.

Mauro reforçou a necessidade de reformas na legislação brasileira para enfrentar a criminalidade de forma mais eficiente.

“Espero que não tenhamos que piorar, perder mais vidas, ter mais medo e sofrimento para que as autoridades possam tomar medidas mais duras. É necessário uma atualização da lei brasileira como ponto de partida para que a gente possa inverter isso”, defendeu.

Fonte: Governo MT – MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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