MATO GROSSO
Sorriso derruba obrigatoriedade de uso de máscara
MATO GROSSO
A Prefeitura de Sorriso derrubou a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção facial. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (4), após reunião extraordinária do Comitê de Prevenção e Enfrentamento ao Coronavírus.
A medida será oficializada por meio de um projeto de lei, o qual já foi aprovado pela Câmara de Vereadores, e deverá ser sancionado pelo prefeito Ari Lafin na próxima semana.
“Sempre tomamos decisões de maneira coletiva e esta união entre todas as esferas representa uma vitória para toda a sociedade”, declarou o gestor, acrescentando que, de maneira madura, é favorável à flexibilização do uso da máscara.
A flexibilização das medidas de biossegurança vem sendo debatida no município desde o ano passado. “Desde outubro estamos trabalhando neste sentido, tanto para proibir a cobrança do passaporte sanitário, assim como para desobrigar a população do uso da máscara”, informou o vereador Iago Mella.
Atualmente, 24.614 casos de covid-19 foram registrados em Sorriso, com 24.293 notificações de cura. O boletim 632 também traz a informação que 79 sorrisenses estão com o Sars-Cov-2 ativo no organismo e que 242 pessoas foram vitimadas pela doença no Município.
O mesmo documento também informa que já foram aplicadas 152.148 doses de imunizantes contra a covid-19. Deste montante, 76.689 pessoas tomaram apenas uma dose da vacina. Outros 64.783 receberam duas doses ou então a vacina em dose única. Já pouco mais de 10 mil sorrisenses já receberam a dose de reforço da vacina.
“De maneira democrática e alicerçada na liberdade individual, quem quiser continuando a usar a máscara será livre para fazê-lo, mas trabalhamos para que o uso do equipamento de proteção deixe de ser uma imposição para se tornar uma opção”, pontua o gestor.
Sorriso é o segundo município de Mato Grosso que derruba a obrigatoriedade do uso de máscara. Nesta sexta-feira (4), a prefeitura de Nova Mutum também anunciou que a utilização da máscara passará a ser facultativa.
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MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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