MATO GROSSO
Sorteio do Nota MT beneficia 165 entidades sociais com R$ 180 mil
MATO GROSSO
“Quando você se cadastra no Nota MT, já indica uma entidade beneficente que irá receber 20% do seu prêmio. Então, se você ganha R$ 100 mil, a entidade que você indicou recebe R$ 20 mil. Hoje, são 259 entidades cadastradas que já receberam quase R$ 8 milhões desde o início do programa”, explicou o secretário adjunto de Projetos Estratégicos da Sefaz, Vinícius Simioni Silva.
A Associação de Amigos da Criança com Câncer de Mato Grosso (AACC) foi a entidade mais indicada, por 118.347 usuários que concorreram ao sorteio Mensal de Junho, e receberá o valor de R$ 39,7 mil, correspondente a 20% de 179 prêmios.
Já a Associação de Amigos dos Autistas de Primavera do Leste (AMA) será beneficiada com R$ 20,2 mil. Ela foi indicada por um dos ganhadores de R$ 100 mil e, apenas por essa indicação, já recebe R$ 20 mil. Além disso, foi indicada por mais dois contemplados. Desde o início do programa, em 2019, a entidade já recebeu R$ 24,3 mil do Nota MT.
Essas doações para as instituições cadastradas, que são indicadas pelos ganhadores e realizadas pelo Nota MT, contribuem para que elas possam continuar com o trabalho social que desenvolvem. São contempladas entidades das mais diversas causas, como abrigos infantis, de idosos e resgates de animais abandonados. Os valores recebidos do programa contribuem para o custeio das mais diversas despesas, bem como para a manutenção do funcionamento.
Outra entidade indicada foi a Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Cuiabá – Hospital Geral, de Cuiabá, que foi escolhida por sete ganhadores e será beneficiada com R$ 10,6 mil. Também de Cuiabá, o Hospital de Câncer de Mato Grosso, indicado por 80 contemplados, receberá do programa o valor de R$ 8 mil.
A Associação Pestalozzi, localizada no município de Cláudia, junta-se às outras 164 entidades que também foram escolhidas pelos ganhadores do sorteio Mensal de Junho e será beneficiada com R$ 10,2 mil nesta edição. Um valor considerável para a entidade, que ao longo do programa já recebeu um total de R$ 17,4 mil do Nota MT.
O montante de R$ 180 mil repassado às instituições sociais cadastradas e indicadas pelos sorteados representa 20% da premiação total distribuída mensalmente, que é de R$ 900 mil. Elas são selecionadas no momento do cadastro no programa pelo usuário, que, se sorteado, beneficia também a entidade escolhida.
Cadastro
Para participar do programa Nota MT, as instituições sem fins lucrativos devem se cadastrar junto à Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Setasc).
Atualmente, existem 268 entidades sociais cadastradas no programa, das quais 248 já foram contempladas por indicações dos premiados. O total repassado pelo Nota MT para as instituições é de R$ 7.976.200,00.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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