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Suspeita de extorquir dinheiro de goleiro do Atlético nega crimes e diz que ele prometia se separar para casar com ela

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A mulher de 40 anos suspeita de extorquir dinheiro do goleiro Éverson, do Atlético-MG, negou ter cometido crimes e afirmou ter um caso com ele há dois anos. Ela concedeu uma entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (5).

Segundo a Polícia Civil, o inquérito segue sob sigilo e detalhes do caso não foram divulgados. No dia 30, um mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa da mulher no bairro Céu Azul, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte, após determinação judicial de uma juíza de Lagoa Santa, na Grande BH. Celulares, computador e camisas autografadas por Éverson foram apreendidos.

Tatuagem de Fabiana em homenagem ao primeiro dia que encontrou Éverson. — Foto: Reprodução/TV Globo

Tatuagem de Fabiana em homenagem ao primeiro dia que encontrou Éverson. — Foto: Reprodução/TV Globo

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‘Tudo mudou’

 

O relacionamento, ainda de acordo com Fabiana, ia bem até junho deste ano. Ela disse que o goleiro prometia se separar da mulher e que, quando ela cobrou por atitudes concretas, “tudo mudou”. Ele teria perguntado se ela “estava louca”, até que procurou as autoridades para acusá-la de extorsão.

‘Eu não pedia nada para ele’

 

Argumenta, ainda, que somente queria manter uma relação pública com o jogador e que não esperava todo esse impacto em sua vida. Diz que o filho dela não está indo à escola e que os dois estão sem o computador que usam para estudar e trabalhar, que foi apreendido pela polícia.

“Estava com o Éverson, amor. O goleiro, pra mim, não existia. […] Eu não quero estar com o goleiro, quero estar com a pessoa, o ser humano”, disse Fabiana.

 

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Fabiana disse que durante esses dois anos eles mantiveram uma relação carinhosa, que se chamavam de “lindo” e “linda”, gostavam de tomar vinho juntos e se homenageavam com trechos da canção “Eu Juro”, do cantor Ferrugem.

G1

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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