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Tarifa social de água em Cuiabá: confira como funciona e quem tem o direito
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Apesar do benefício estar disponível para mais de 8,7 mil famílias, atualmente somente 1.600 estão cadastradas. De acordo com o gerente da Águas Cuiabá, Ederson da Costa, a adesão à Tarifa Social é rápida. “As pessoas que fazem parte de algum programa social do Governo e possuem o CadÚnico podem dar entrada no pedido de adesão apresentando apenas o comprovante do benefício social atual e os documentos pessoais. O processo é muito simples e já passa a valer na próxima fatura”, explica. Outro critério é estar adimplente com a concessionária.
O atendimento presencial está disponível de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h, nas três unidades da concessionária: Unidade Centro (Avenida Tenente Coronel Duarte, n° 1020), Unidade Coxipó (Avenida Fernando Corrêa da Costa, n° 5291, em frente à rodoviária) e Unidade CPA (Rua Pará, n° 930, CPA 2).
A população também pode fazer a solicitação pelos canais de atendimento da companhia: CallCenter 0800 646 6115 ou WhatsApp (65) 9 9276 – 6008.
Unidade Móvel nos bairros – Com o objetivo de facilitar o acesso ao benefício, a Unidade Móvel da Águas Cuiabá estará em quatro bairros da capital, durante o mês de fevereiro: Sol Nascente (3 e 4/2), Nico Baracat (10 e 11/2), Planalto (17 e 18/2) e Ribeirão do Lipa (24 e 25/2). O atendimento ocorrerá das 8h às 17h às sextas-feiras e das 8h às 12h aos sábados.
O benefício – A Tarifa Social é um benefício concedido pela Prefeitura de Cuiabá, com o objetivo de assegurar o acesso ao serviço de saneamento básico à população de baixa renda, garantindo que, em vista do cenário econômico, o valor economizado no pagamento da fatura possa ser revertido em outras necessidades que compõem o orçamento familiar.
Para saber mais detalhes dos requisitos de enquadramento e documentos necessários, acesse: https://bit.ly/aguas-cuiaba-tarifa-social-requisitos.
Sobre a Águas Cuiabá – Por meio de concessão plena, iniciada em 2012 e com validade de 38 anos, a concessionária assumiu os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário na capital mato-grossense em 2017. A empresa atende 605 mil pessoas e tem como objetivo universalizar o acesso da população à água de qualidade e à coleta e tratamento de esgoto. Pertencente ao Grupo Iguá, que está presente em 39 municípios brasileiros e alcança 7,1 milhões de pessoas com o compromisso de ser a melhor empresa de saneamento para o Brasil.
Sobre a Iguá Saneamento: Companhia controlada pela IG4 Capital, a Iguá atua no gerenciamento e na operação de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário por meio de concessões e parcerias público-privadas. Uma das principais empresas do setor no país, está presente em 39 municípios de seis estados brasileiros – Alagoas, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Paraná – com 18 operações que beneficiam pouco mais de 7 milhões de pessoas. Signatária da Rede Brasil do Pacto Global (iniciativa da Organização das Nações Unidas), a companhia assumiu o compromisso empresarial brasileiro para a biodiversidade, do CEBDS em parceria com o wbcsd. Recebeu pela Climate Bonds Initiative (CBI) a certificação do primeiro título verde da América Latina para infraestrutura hídrica. Por sua gestão sustentável da água, em 2022, foi uma das condecoradas no programa de Reconhecimento IWA Climate Smart Utility e, no mesmo ano, conquistou pontos que lhe renderam entrar no ranking da GRESB (Global Real Estate Sustainability Benchmark). Também marcou presença como 1º lugar na categoria saneamento, gestão de resíduos e infraestrutura, segundo o TOP Open Corps 2022. Ainda neste ano, oito concessionárias do grupo foram reconhecidas com o Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento (PNQS). Foi eleita, em 2022, pelo sexto ano consecutivo, uma ótima empresa para se trabalhar pela consultoria Great Place to Work (GPTW). www.igua.com.br


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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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