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Técnica de nutrição escolar de Nova Canaã do Norte vence o SuperChef 2024 com receita à base de peixe

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A técnica em nutrição escolar Natalia Poliana Camilo de Freitas, da Escola Estadual Nova Canaã do Norte, de Nova Canaã do Norte (a 680 km de Cuiabá), foi a vencedora do concurso SuperChef da Educação – Melhores Receitas da Rede Estadual de Ensino 2024, nesta quarta-feira (21.08), com uma receita à base de peixe.

A competição foi promovida pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), com participação de representantes de todas as 14 Diretorias Regionais de Educação (DREs). As premiações são de R$ 5 mil, R$ 3 mil e R$ 2 mil para o 1°, 2° e 3° lugar, respectivamente.

O secretário de Educação, Alan Porto, destacou que o SuperChef é um evento que mostra a preocupação do Governo do Estado com a educação e a saúde das crianças.

“A Seduc se dedica à levar uma alimentação de qualidade nas escolas. Nossa política de alimentação escolar é um destaque e sempre ouvimos muitos elogios dos estudantes sobre a qualidade dos alimentos e dos pratos. Então, estamos muito felizes com todos os profissionais de nutrição escolar, que têm preparado com muito carinho cada prato para os nossos estudantes”, afirmou o secretário.

Professor de gastronomia há mais de 15 anos, João Carlos Caldeira disse estar muito feliz por participar do evento esse ano como jurado. “Um papel fundamental e de tamanha responsabilidade. Acho de extrema importância a Seduc proporcionar um evento desse, mostrando a importância do cardápio nutritivo na alimentação escolar. Isso mostra a sensibilidade do Governo do Estado com a saúde dos estudantes”, comentou o jurado.

A vencedora Natalia Poliana Camilo de Freitas, da Escola Estadual Nova Canaã, no município de Nova Canaã do Norte, preparou um dos pratos mais amados pelos estudantes: caldo de peixe com inhame e abóbora.

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Segundo ela, a receita foi ensaiada e elogiada várias vezes pelas crianças na escola durante as refeições nos intervalos das aulas.

“Eu jamais imaginei que ganharia em primeiro lugar, mas estou muito feliz por essa conquista e me sentindo realizada por ter sido capaz”, disse Natalia.

A Josiane Ferreira Marinho da Escola Estadual Cleufa Hubner, da cidade de Sinop, ficou com o 2º lugar e ganhou R$ 3 mil. Ela preparou o filé de pintado ao creme de cabotiã.

A escolha do prato surgiu por ser uma receita nutritiva para as crianças. “O peixe já é um peixe nutriente, rico em tudo, e o cabotiã também. Mesmo tendo ficado em segundo lugar, já estou muito feliz, muito agradecida em ter participado e ainda ganhado o prêmio”, comemorou.

A terceira colocada foi a técnica Geraldina Maria de Oliveira Vala, da Escola Estadual Professor João Batista, de Tangará da Serra. Ela preparou o casadinho de creme de abóbora com banana e peixe.

Os 14 competidores foram divididos em duas baterias e tiveram uma hora e 30 minutos para preparem os pratos. Em seguida, apresentaram os pratos aos jurados especificando o preparo.

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Todos os pratos foram avaliados pelos renomados chefs jurados João Carlos Caldeira, Jeane Morais – embaixadora da gastronomia -, a nutricionista Sineide Neres, especialista em saúde pública que atua no Centro de Excelência do Programa Mundial de Alimentos da Organização das Nações Unidas, e a jurada de pista Chef Pricila Manzano.

Além do sabor, foram avaliados a criatividade, apresentação da preparação, como clareza, detalhamento dos ingredientes e da receita, apresentação visual do prato, harmonização dos ingredientes, sabor da preparação, aroma e a textura do alimento.

O SuperChef

O concurso de receitas tem o objetivo de valorizar a alimentação escolar, que é uma das 30 políticas educacionais que compõem o Plano EducAção 10 anos, que objetiva colocar a Rede Estadual de Ensino entre as mais bem avaliadas no país até 2032.

Foram realizadas cerca de 500 inscrições para participação no concurso. Na efetivação da inscrição, cada candidato precisou inserir a descrição da sua receita salgada inédita contendo, obrigatoriamente, uma proteína de origem animal.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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