MATO GROSSO
Três coronéis e um delegado são cotados para assumir cadeira deixada por Bustamante na Sesp
MATO GROSSO
Com o anúncio da saída do secretário Alexandre Bustamante da chefia da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), alguns nomes já começam a ser ventilados no setor político para substuir o policial federal no staff do governador Mauro Mendes (UNIÃO), a partir de janeiro de 2023.
O atual comandante-geral da Piolícia Militar, coronel Alexandre Mendes; o secretário adjunto da Sesp, coronel Juliano Chiroli; e o diretor-geral da Polícia Civil, Mário Demerval, são os principais cotados para comandar a pasta no segundo mandato de Mauro.
Além destes, ainda corre por fora o nome do coronel Eduardo Henrique Souza, que foi secretário de Ordem Pública na gestão Mauro na Prefeitura de Cuiabá e chegou a ser chefe da Casa Militar no início do mandato do governador. Henrique goza da confiança do chefe do Executivo e também da primeira-dama Virginia Mendes.
Até o momento, no entanto, Mauro só anunciou a saída inesperada de Bustamante. Conforme uma fonte, o governador ele “apenas ligou, agradeceu os serviços prestados e disse que o secretário podia seguir o rumo dele em uma nova função pessoal”.
Bustamante era um dos cotados a continuar, principalmente pelo trabalho ilibado à frente da Sesp pela segunda vez. Ele já havia sido secretário no Governo Silval Barbosa e nunca foi citado em nenhum tipo de escândalo que acometeu naquela época o Estado.
Bustamante também era tido como homem de confiança de Mendes, inclusive por fazer parte da trinca com a Saúde e Educação, que são as pastas mais cobradas pela sociedade. Aposentado da Polícia Federal, Bustamante informou à redação do Olhar Direto que ainda não decidiu como será o seu futuro profissional.
“Fiquei sabendo ontem. O governador me agradeceu e disse que usaria minha vaga. Sabemos que cargo de secretário é de total comando do governador. Agradeço a ele o respeito e a confiança comigo nesse período, mas sigo de cabeça erguida”, resumiu o ex-gestor, que fica no cargo até dia 31 de dezembro.
OLHAR DIRETO


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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