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Turnê Viola Nativa leva música a estudantes do sistema socioeducativo e penitenciário de MT

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O projeto turnê Viola Nativa irá percorrer, a partir de segunda-feira (07.08), às 9h, quatro unidades femininas de socialização e ressocialização de Mato Grosso, para levar música instrumental por percussão, viola-de-cocho e contrabaixo acústico às 313 estudantes matriculadas na Educação de Jovens e Adultos (EJA). O projeto é realizado pela Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), em parceria com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), via Projeto Educarte e Núcleo de Educação Socioeducativo Prisional (NESP.)

Nesta segunda-feira (07), o evento será no Centro de Atendimento Socioeducativo (CASE), em Cuiabá.

As apresentações continuam na terça-feira (08.08), às 9h, na Penitenciária Feminina de Cuiabá; às 13h do dia 14 na Penitenciária Feminina de Nortelândia e, no dia 23, às 9h, na Penitenciária Feminina de Rondonópolis.

O projeto foi proposto pelo músico, pesquisador e educador, Sidnei Moura Duarte, Sidnei Duarte. Ele faz parte da Orquestra SESI-MT e é professor do Departamento de Música no campus de Cuiabá da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

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O músico destaca que o espetáculo tem o poder de tocar as emoções das pessoas, proporcionando uma forma de expressão e conexão entre elas. “Ao participar de apresentações musicais, essas mulheres podem encontrar uma saída construtiva para suas emoções, ajudando-as no processo de reabilitação e ressocialização. Além disso, as atividades culturais e artísticas podem ser fundamentais para que as estudantes desenvolvam novas habilidades e interesses, preparando-as para a reintegração na sociedade após o cumprimento de medidas socioeducativas”, disse.

Segundo o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, a proposta desta apresentação é estimular o sentimento de colaboração entre as estudantes, para que possam promover o trabalho em equipe que resulta num fortalecimento dos laços sociais.

“Essa ação está relacionada à transformação positiva que a música pode proporcionar na vida dessas pessoas, auxilia na reabilitação, fortalece a autoestima, promove a construção de relacionamentos saudáveis e sensibiliza a sociedade sobre as questões do sistema prisional e da justiça criminal”, pontuou.

Outro participante do projeto e coordenador do Educarte, professor doutor Alex Teixeira, avaliou que “será um momento especial e singular para as estudantes do Sistema Socioeducativo e Prisional de Mato Grosso”. Já a responsável do Núcleo de Educação Socioeducativo Prisional (NESP), a professora Raquel Dias, disse que “está honrada e feliz em participar da realização deste concerto exclusivo ao público feminino das Unidades do Socioeducativo e Prisional”, enfatizou.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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