MATO GROSSO
Unidade começa operação em 15 dias e vai reforçar sistema de abastecimento de Várzea Grande
MATO GROSSO
Em menos de quatro anos, Kalil Baracat entrega a terceira ETA na cidade e entra para a história como o prefeito que mais se dedicou em busca da solução de um problema que era crônico entre os várzea-grandenses.
A Estação de Tratamento de Água Imigrantes, em Várzea Grande, mais conhecida como ETA Imigrantes, será a terceira unidade de produção e distribuição de água potável entregue na gestão do prefeito Kalil Baracat (MDB). A unidade entra em operação nos próximos 15 dias e vai reforçar ainda mais o sistema de abastecimento da cidade.
A ETA Imigrantes é 100% custeada por recursos próprios e foi orçada em cerca de R$ 100 milhões. Tem capacidade para atender a princípio 70 mil pessoas e incrementará o Sistema 1, atualmente abastecido pela ETA localizada na Avenida Ulisses Pompeu, impactando positivamente no abastecimento dos bairros e loteamentos das regiões do Primavera, Vitória Régia, Costa Verde, Capão do Pequi (exemplos de bairros). Vai tratar 125 litros por segundo, ou 10,8 milhões de litros/dia.
Como explica o prefeito e candidato à reeleição pela Coligação Várzea Grande Melhor, Kalil Baracat, a solução para o abastecimento de água em Várzea Grande foi a prioridade zero de sua gestão, como previa seu plano de governo e uma promessa de campanha.
“Tivemos de enfrentar a pandemia, incrementar investimentos na saúde de maneira sem precedentes, mas nunca perdemos o foco no abastecimento de água e prova disso é que sou o prefeito que mais investiu em saneamento básico, vou entregar três estações de tratamento em Várzea Grande e vamos elevar para até 90% a coleta e tratamento do esgoto”.
Com a operação da ETA Imigrantes, o município passa a ter cinco estações que realizam a captação e tratamento da água, as outras quatro são: ETA Ulisses Pompeu de Campos, ETA Júlio Campos, ETA Cristo Rei, ETA Barra do Pari. “Com a ETA Imigrantes, teremos água suficiente para atender cada um dos moradores de Várzea Grande com mais de 120 litros por dia, volume considerado essencial pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para atender as pessoas com água de qualidade. As cinco ETAs chegarão a 95% da população, pois os 5% restantes são da zona rural e atendidos por poços artesianos”, pontua o prefeito.
Como frisa o prefeito, o abastecimento na cidade teve uma drástica redução na intermitência. E Kalil ainda faz questão de pontuar: “saímos de um problema crônico que era a falta de água para um problema pontual. Aliás, ele se concentra nos vazamentos, pois a rede é antiga. Para solucionar temos em execução dois planos de ação para expansão e recuperação de rede.”


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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