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Unidade móvel do MT Hemocentro realiza coleta de sangue em Várzea Grande

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O Hemobus, unidade móvel do MT Hemocentro, intensificou o ritmo das coletas de sangue durante a campanha Junho Vermelho. Até sexta-feira (10.06), a equipe técnica do Hemobus realiza a coleta de sangue e o cadastro para doação de medula óssea na sede da Prefeitura Municipal de Várzea Grande.

“As parcerias são muito importantes para a manutenção dos estoques de sangue do MT Hemocentro. Precisamos de mais doações para suprir a demanda da rede hospitalar e, neste contexto, as instituições e entidades parceiras exercem um papel importante no chamamento de possíveis doadores”, explica a diretora do MT Hemocentro, Gian Carla Zanela.

A unidade móvel está atendendo os servidores e moradores do município, entre as 8h e as 16h. Na última segunda-feira (06.06), o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat, doou sangue.

“Estamos fazendo aqui em Várzea Grande essa campanha e aproveito para convidar as pessoas para virem fazer a doação. É de fundamental importância a doação de sangue, para que possamos salvar o maior número de vidas que a gente puder”, disse o prefeito.

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A coleta de doações na sede do MT Hemocentro é permanente e ocorre mediante agendamento. O banco de sangue funciona regularmente de segunda a sexta-feira, de 7h30 às 17h30, e fornece o atestado de comparecimento à doação para o doador. Para quem compareceu e, por algum motivo, não pôde doar, a unidade fornece um comprovante de comparecimento para justificar a falta no trabalho.

Hemobus

No dia 13 de junho, a equipe do Hemobus coletará doações na Secretaria de Estado de Educação (Seduc) nos períodos da manhã e da tarde. No dia seguinte (14.06), a coleta externa será realizada na Secretaria de Estado de Planejamento (Seplag), também durante o dia todo.

No dia 15, a coleta externa de doação de sangue será no Shopping 3 Américas, em Cuiabá, com o cadastro de doadores de medula óssea.

Entre os dias 21 e 23 de junho, o Hemobus estará atendendo os moradores do município de Juara. A ação conta com o apoio da Prefeitura Municipal.

De 27 a 29 de junho, o Hemobus estará na sede do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso, com atendimento ao público em geral, além dos servidores da justiça.

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O calendário de coletas externas do mês de junho será finalizado com o deslocamento do Hemobus, no dia 30 de junho, até a sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em Cuiabá, para atender aos servidores da unidade especializada.

Onde doar

No interior do estado, as doações podem ser feitas nas Unidades de Coleta e Transfusão, localizadas nos seguintes municípios: Juína, Juara, Colíder, Alta Floresta, Cáceres, Primavera do Leste, Barra do Garças, Sinop, Porto Alegre do Norte, Água Boa, Rondonópolis, Tangará da Serra, Barra do Bugres e Sorriso.

Para agendar a doação de sangue na sede do MT Hemocentro, em Cuiabá, basta acessar o Sistema de Agendamento do MT Hemocentro neste link. O voluntário também pode agendar as doações pelo telefone (65) 98433-0624 (WhatsApp, ligação ou mensagem) ou pelo número (65) 3623-0044, ramais 211 e 221. 

Fonte: GOV MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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