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Veja o que se sabe sobre duplo homicídio que levou filho de deputado à prisão

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Antes de assassinar o casal Thays Machado, de 44 anos, e William César Moreno, de 30 anos, o empresário Carlos Alberto Gomes Bezerra já vinha monitorando a ex-namorada por não aceitar o término do relacionamento.

O Olhar Direto realizou uma cronologia desde o término do relacionamento de Carlos e Thays até o momento em que o filho do deputado federal Carlos Bezerra (MDB) assassinou a ex-namorada e o atual namorado dela a tiros em um edifício de Cuiabá, na quarta-feira (18).

Segundo as informações apuradas, Carlos e Thays se conheciam há três anos e sete meses e mantinham um relacionamento de idas e vindas.

​Há cerca de 45 dias, a mulher terminou o namoro. Carlos telefonava várias vezes para ela, tentando retomar o relacionamento.

Envolvimento com William Moreno

Cerca de 15 dias depois de terminar o namoro com Carlos, Thays passou a se envolver com William. O namorado morava em São Paulo e chegou em Cuiabá há cerca de um mês.

“Com relação ao atual que ela estava, era cerca de três a quatro semanas (de relacionamento). Então era algo bem recente, isso conforme os familiares”, contou o delegado da Polícia Civil, Marcel Gomes.

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Monitoramento

Após os telefonemas da Carlos não apresentarem resultado, o empresário começou a monitorar Thays. Em um dos episódios, ele abordou um colega de trabalho da vítima dentro das dependências do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), onde Thays atuava como técnica judiciária. 

Carlos ainda começou a “rondar” o prédio da mãe de Thays dias antes de cometer o assassinato. Por este motivo, o delegado Marcel Gomes apontou que o crime foi premeditado.

Dia do crime

Durante a madrugada da quarta-feira (18), horas antes de matar a ex-namorada e o atual namorado dela, Carlos abordou o casal no trânsito usando uma arma de fogo. Na ocasião, Thays havia buscado William no aeroporto após ele ter chegado de uma viagem.

Já por volta das 16h38, Thays foi com o namorado até o prédio da mãe, no bairro Consil, para entregar a chaves do carro. Após a entrega do veículo, o casal permaneceu do lado de fora do edifício aguardando a chegada de um motorista de aplicativo.

Neste momento, Carlos passa em frente ao edifício e efetua vários tiros no casal. Em Thays foram dois tiros nas costas e um na altura do quadril. William, mesmo atingido no braço esquerdo e no peito, ainda tentou fugir do atirador, mas caiu na calçada, a poucos metros de Thays, onde faleceu. 

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Fuga e prisão

Depois de assassinar o casal, Carlos fugiu do local em um Renault Kwid e seguiu em direção a Campo Verde (131 Km de Cuiabá). Em uma ação conjunta da Polícia Civil e Militar, o empresário acabou sendo preso em uma fazenda.

Com ele foi encontrado a arma usada no crime e o carro.

Primeiro depoimento

Carlos alegou em primeiro depoimento à Polícia Civil que matou o casal devido a uma  “descompensa emocional” causada por neuropatia diabética.

Ele alegou ainda que no momento do crime lhe faltou inteligência emocional e reforçou que está arrependido de ter matado o casal.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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