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Vem aí a segunda edição do Prêmio de Eficiência e Inovação do Governo de Mato Grosso

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O Governo de Mato Grosso está preparando o edital da 2ª edição do Prêmio de Eficiência e Inovação em Práticas Públicas. O prêmio tem o propósito de incentivar a inovação nos órgãos do Estado, com o objetivo de aumentar a qualidade dos serviços ofertados à população e, ainda, tornar o Estado cada vez mais eficiente.

O edital está sendo elaborado pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag). O Prêmio de Eficiência e Inovação reconhece e valoriza servidores públicos que se propõe a repensar atividades cotidianas, trazendo melhorias para a gestão e políticas públicas. 
 

Para o secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Basílio Bezerra, a primeira edição atingiu o objetivo de valorizar servidores que apresentaram boas ideias e práticas que levam a eficiência do serviço público. “O prêmio gerou uma onda positiva entre os servidores. Nos fez pensar e avaliar que todos nós temos potencial de aplicar conhecimento à administração. E quando fazemos isso, trazemos benefícios de imediato à sociedade, que é o grande objetivo da administração pública: fazer as entregas e fazer com que o serviço público chegue ao cidadão com maior eficiência, qualidade e a um menor custo possível”, destaca o secretário.

 

A 1ª edição do Prêmio de Eficiência e Inovação teve 470 iniciativas inscritas nas categorias Transformação Digital, Redução de Custos/Melhoria da Receita e Satisfação do Cidadão ou do Servidor, sendo que 30 delas foram premiadas. As dez práticas implantadas e vencedoras da Categoria de Redução de Custos/Melhoria da Receita registraram uma redução de custos da administração pública em cerca de R$ 21 milhões e aumento de receita em aproximadamente R$ 33 milhões, no período de 2021 a 2023.

 

A premiação foi em dinheiro e passagens aéreas nacionais e internacionais com direito a acompanhante. A premiação em dinheiro foi de R$ 40 mil, para o 10º colocado, até R$ 200 mil, para o 1º lugar. Os vencedores também receberam o certificado “Servidor Eficiente e Inovador em Práticas Públicas”. Além disso, as práticas vencedoras serão aceleradas pelo LabSin, o Laboratório Central de Inovações, para serem replicadas em outros órgãos.

 

A entrega do prêmio ocorreu no dia 15 de abril, em Cuiabá, e contou com a presença do governador Mauro Mendes, de secretários de Estado, comissões organizadoras e avaliadoras setoriais, banca avaliadora e todos os finalistas.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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