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Vera Capilé e Deize Águena apresentam show que une canções regionais com música popular brasileira

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As artistas Vera Capilé e Deize Águena se juntam, nesta terça-feira (24.10), para um show inédito no teatro do Sesc Arsenal, em Cuiabá. Realizado com recursos do Governo de Mato Grosso, o espetáculo ‘Irmandade’ reúne canções mato-grossenses e música popular brasileira, com interpretações das duas artistas em uma atmosfera de amizade e afetividade. A apresentação será às 19h30, com interpretação em libras e entrada gratuita.

Aprovado no Edital Viver Cultura, da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), o projeto ‘Irmandade’ traz a regionalidade de Vera Capilé em harmonia com as músicas brasileiras interpretadas por Deize Águena. Esta é a primeira vez que as cantoras se apresentam só as duas no palco, sem outras artistas. E, no espetáculo, o repertório traz o que elas têm em comum, a amizade e a admiração mútua.

“A Deize com MPB e eu com o regional tínhamos praticamente o mesmo público e sempre fomos confundidas. Essa é a graça da situação, por isso a escolha do nome ‘Irmandade’. O show vai nos mostrar como irmãs, cantando juntas, com muita entrega e alegria”, conta Vera. Este será um marco para a trajetória das artistas, que se admiram desde o dia em que se conheceram, na década de 80. “Imediatamente, desde que a gente se conheceu, surgiu uma empatia muito grande. A coisa flui, é fácil, as conversas, os quereres, é muito legal. Eu admiro muito a Vera”, destaca Deize.

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Para o público, as duas artistas preparam um repertório com músicas autorais e clássicos conhecidos, além de interpretações do hino de São Benedito e de poemas feitos em devoção ao santo. O show terá participação dos músicos Eduardo Madá, André Balbino, Ju Grisólia e Virigilinho Batucada. A produção geral é de Enio Castilho.

A entrada é gratuita, mas a produção sugere que seja levado um quilo de alimento para o projeto Mesa Brasil, do Sesc. Além do Governo de Mato Grosso, o show tem apoio da Assembleia Social, Sesc, Senac e Fecomércio. (Com informações da assessoria)

Serviço
Show ‘Irmandade’, com Vera Capilé e Deize Águena
Data e horário: 24/10, às 19h30
Local: Teatro do Sesc Arsenal
Entrada: gratuita, um quilo de alimento não perecível

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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