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Vereador Alex Rodrigues se reúne com presidente da CDL Cuiabá para discutir impactos das obras do BRT sob os lojistas

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O vereador Alex Rodrigues, presidente da Comissão de Obras Públicas da Câmara Municipal de Cuiabá, se reuniu com Júnior Macagnam, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Cuiabá, para dar voz aos lojistas que enfrentam dificuldades com as obras inacabadas do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT). A falta de estacionamentos que existiam na via, a poeira constante, as dificuldades de travessia para os clientes e as mudanças nos trajetos de funcionários estão entre os principais transtornos relatados pelos comerciantes afetados.

Diante dessa situação, Alex Rodrigues anunciou que irá propor uma audiência pública para debater os atrasos e os impactos causados pelas obras do BRT no município. O objetivo é reunir todos os envolvidos no projeto, incluindo representantes do Consórcio Construtor BRT Cuiabá, do governo estadual e de órgãos fiscalizadores, para buscar soluções concretas e prestar esclarecimentos à população.

Além da audiência pública, Alex Rodrigues afirmou que, junto aos demais membros da comissão, fará uma visita técnica às frentes de trabalho do BRT. “Precisamos entender a situação real da obra, os motivos para os atrasos e os transtornos que estão sendo causados aos cuiabanos. Essa é uma obra de extrema relevância para o município, mas sua execução está muito aquém do esperado”, destacou o vereador.

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A obra do BRT, prevista inicialmente para ser concluída em outubro de 2024, está longe de sua finalização. Atualmente, apenas cerca de 20% do projeto foi executado, e a previsão de entrega foi adiada para 2026. A situação tem gerado desconforto para os moradores de Cuiabá, que enfrentam transtornos diários devido às intervenções nas principais vias da cidade, como a Avenida do CPA e a Avenida Fernando Corrêa. Além disso, pontos críticos como a Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha) seguem sem soluções estruturais para problemas de alagamento, o que pode inviabilizar o funcionamento pleno do modal.

Conflito entre governo e consórcio

Outro fator que contribui para os atrasos é o conflito entre o governo estadual e o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, liderado pela Nova Engevix Engenharia e Projetos S/A. Contratado em agosto de 2022 por R$468 milhões, o consórcio alega que o anteprojeto não incluiu soluções essenciais, como a macrodrenagem da Prainha, comprometendo o cronograma. Os ônibus elétricos planejados para o BRT não podem operar em vias com presença de água, tornando urgente a contratação desse serviço pelo governo.

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A audiência pública proposta por Alex Rodrigues será uma oportunidade para esclarecer esses e outros pontos críticos, trazendo à tona as responsabilidades e os ajustes necessários para a continuidade da obra. “Nosso compromisso é com a população cuiabana, que merece respostas e soluções para os problemas causados por essa obra desde a época do prometido VLT”, enfatizou Alex.

A iniciativa do vereador também soma-se a outros movimentos que buscam explicações sobre os atrasos do BRT. Recentemente, foi aprovado um convite ao Consórcio BRT para comparecer à Assembleia Legislativa em 13 de fevereiro, a fim de prestar esclarecimentos sobre o andamento do projeto.
Com a audiência pública e a visita técnica, espera-se que a Comissão de Obras Públicas traga maior transparência à população e contribua para a celeridade da obra, minimizando os impactos negativos que afetam a rotina dos cuiabanos.

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Preço do suíno vivo cai 15% em um mês e produtores acendem alerta

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O bom momento vivido na suinocultura no primeiro bimestre do ano durou pouco, e nas últimas quatro semanas os suinocultores Mato-grossenses viram a situação mudar repentinamente com a desvalorização do animal vivo e a alta do milho, um dos principais componentes da alimentação dos animais, e com grande impacto no custo de produção.

De acordo com a Bolsa de Suínos de Mato Grosso, realizada semanalmente pela Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), após atingir o pico em 24 de fevereiro, com preço de R$ 8,70 o quilo do suíno vivo, o valor despencou nas últimas quatro semanas e fechou nesta quinta-feira (20.03) em R$ 7,45 kg, queda de aproximadamente 15% em menos de um mês.

O presidente da Acrismat, Frederico Tanure Filho, explica que a queda no valor é em decorrência da demanda interna fraca, e da oferta de animais acima da demanda dos frigoríficos.

“Alguns fatores podem contribuir para a queda no consumo da proteína no mercado interno, o período da quaresma pode ser uma delas, assim como um endividamento da população nesse início de ano. A oferta superior de animais em relação à demanda dos frigoríficos também impacta no valor, esperamos nas próximas semanas equilibrar essa balança”, pontua.

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Os seguidos aumentos nos preços do milho também têm preocupado o setor suinícola no estado quanto à margem da atividade. De acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária o preço do grão em 21 de fevereiro era de R$ 62,48 a saca de 60 kg, na cotação mais recente, de 20 de março o valor médio para Mato Grosso estava em R$ 71,32, uma valorização de 14% no período.

Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a forte valorização do milho vem dos baixos estoques de milho e da demanda aquecida.

“Essa combinação de aumento no custo de produção e queda no preço do suíno vivo causa uma tempestade perfeita e requer atenção dos suinocultores para equilibrar oferta e demanda, pois impacta diretamente na rentabilidade do setor”, explica Tannure.

O cenário pode ficar ainda mais desfavorável para a atividade com a diminuição do incentivo fiscal do crédito presumido do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), no Programa de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso (Proder) que termina no dia 30 de abril e sai de 75% para 50% nas operações de saída interestadual de suínos para abate, engorda, reprodução, cria e recria.

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“Esse incentivo é essencial para nossa atividade e pode representar a diferença entre lucro e prejuízo para os suinocultores. Já iniciamos as tratativas com o Governo do Estado e com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico para encontrarmos uma saída para esse entrave”, contou Frederico Tannure Filho.

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