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Vereador Chico 2000 vai intermediar reunião entre estudantes e prefeitura

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Representantes do Conselho Nacional da Juventude (Conjuve) se reuniram com o presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Chico 2000 (PL), para denunciar falhas no sistema do passe livre em Cuiabá e a necessidade de atualização da lei. Muitos estudantes não estão conseguindo ter acesso ao benefício da gratuidade, que é determinada por lei há mais de 21 anos. Outros têm dificuldades em fazer atividades no contraturno.
“A  lei está parada no tempo e espaço e pode ser atualizada e ofertar as condições para que eles, os estudantes, possam efetivamente representar a nossa cidade, o nosso Estado e o nosso país. Precisamos dar condições pra que esses possam ir e vir das escolas e universidades”, disse Chico, na semana passada.
Sem conseguir validar os cartões de transportes, muitos estudantes estão deixando de ir à escola ou direcionando o dinheiro da merenda, da refeição na universidade para pagar a passagem.
“São vários problemas para os estudantes das escolas estaduais e das universidades. Vários estudantes desenvolvem outras atividades no contraturno e que também não estão sendo atendidos com esse direito. Viemos pedir para que a Câmara interceda reunião com a prefeitura para resolver esse problema”, pontuou um dos estudantes.
Para a estudante Amanda da Silva Souza, vice-presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE), o problema tem gerado prejuízo pedagógico com falta de frequência escolar, acesso a estágio, contraturno e dificuldade de acessar políticas públicas criadas pela Poder Público como os cursinhos pré-vestibulares.
“A gente pede para que o passe livre seja atualizado dentro da lei, um passe livre integral. A lei está defasada. Depois de 20 anos, nós temos escola plena, temos universidade com processo de incentivo à pesquisa com bolsas, enfim, inúmeras atividades complementares que são essenciais para a formação do jovem. O passe livre integral deve levar em consideração a jornada que é tríplice, matutina, vespertina e noturno”, argumentou a estudante.
Chico 2000 disse que o pleito dos estudantes é justo e de que há a necessidade de atualizar a lei que foi criada em 2001. Por isso, vai agendar uma reunião para a próxima semana com o prefeito Emanuel Pinheiro e o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Juares Samaniego, para debater o assunto com os estudantes.
Secom – Câmara Municipal de Cuiabá
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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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