Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Vereador promove Tribuna Livre com Siriri e reafirma o compromisso com a cultura cuiabana

Publicados

MATO GROSSO

Saias de chita, muitas cores e músicas que caracterizam a cuiabania tomaram o Plenário das Deliberações Paschoal Moreira, nesta quinta-feira (19.10). O Grupo Flor do Campo apresentou o Siriri após a Tribuna Livre, requerida pelo vereador Johnny Everson (PDT), para tratar das necessidades dos quintais de Siriri da cultura cuiabana. O grupo ainda foi recebido pelo presidente da Casa de Leis, Chico 2000 (PL).
A Tribuna Livre da Câmara de Cuiabá foi utilizada por Cybele Bussik, empreendera Cultural e presidente do Instituto Inca e o diretor artístico do Grupo Flor Ribeirinha, Avinner Brandão. Os dois cobraram políticas públicas estruturantes para o setor da cultura.
“Temos quintais viajando o Brasil e o mundo. E hoje eu trouxe o Quintal de Dona Matilde, do Flor do Campo, com 41 anos de história, que está precisando fazer uma ação entre amigos, para participar de do Fast Carnaval em Salvador. Na campanha, uma das propostas era a ter a nossa cultura na grade curricular das escolas municipais, precisamos começar a valorizar desde a base curricular.”, defendeu Cybele Bussiki.
O quintal ao qual ela se refere é o de Matilde da Silva, 68 anos, que criou o espaço, junto aos pais, e irmã. E hoje compartilha as vivências para a além de toda a comunidade, com os 13 filhos, 58 netos e 42 bisnetos.
Avinner por sua vez é diretor do grupo Flor Ribeirinha que conquistou o título mundial no ‘Cheonan World Dance Festival’ na Coreia do Sul, representando o Brasil na competição de danças folclóricas, no início de outubro.
Ele defendeu a necessidade de políticas que garantam o fortalecimento desses territórios. “Precisamos do Festival de Siriri, mas não apenas o festival que é a visibilidade. Mas de um trabalho diário que solidifique a nossa cultura”.
“Nos quintais existe dança, música, vestimenta, viola de cocho, enfim, tudo que nos identifica. Precisamos gerar de maneira promover de maneira permanente o apoio para a existência desses quintais.”, pontuou o vereador Johnny Everson, que ainda assumiu o  compromisso de criar e defender políticas públicas de manutenção e apoio financeiro aos quintais.
O presidente da Câmara, vereador Chico 2000, durante reunião, defendeu a união dos parlamentares, para alocar recursos na cultura. “Todos reconhecemos a importância e tenho certeza que irão apoiar a cultura cuiabana”.
Da Assessoria
COMENTE ABAIXO:
Leia Também:  Prazo para pagar a segunda parcela do IPVA 2023 vence nesta sexta-feira (30)
Propaganda

MATO GROSSO

Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Publicados

em

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

Leia Também:  Bairro São Mateus recebe ação social da Polícia Militar

A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

Leia Também:  Prazo para pagar a segunda parcela do IPVA 2023 vence nesta sexta-feira (30)

Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA