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Vídeo mostra frentista sendo atropelada por Corolla; motorista não tinha carteira

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Vídeo de uma câmera de segurança mostra o exato momento em que a frentista Poliana Gomes Costas, de 31 anos, foi atropelada pela motorista de um Toyota Corolla, na manhã de sábado (05), em um posto de combustíveis na avenida 31 de Março, em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá). A condutora não possui Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Nas imagens, obtidas pelo Olhar Direto, é possível ver o momento em que a mulher entra no pátio do posto de combustíveis e parece seguir para uma fila, atrás de dois veículos. Sem motivo aparente, ela joga o carro para a direita do vídeo, para e novamente avança quase batendo em uma das bombas.

A frentista olha a situação, mas não parece se preocupar. Logo depois, a mulher acelera o carro em direção a frentista, que não consegue escapar e apenas tem tempo de colocar as mãos sobre o capô do Corolla.
 
Poliana então é levada pelo carro, mas a imagem já não mostra como terminou o acidente. A frentista foi prensada em um muro e não resistiu aos ferimentos, indo a óbito no local. Populares ainda usaram uma retroescavadeira para tentar tirá-la a tempo, mas sem sucesso.

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Em depoimento na Delegacia Especializada em Delitos de Trânsito (Deletran), nesta segunda-feira (07), a motorista de 26 anos confessou que dirigia o veículo e disse que pegou o carro do irmão pela primeira vez.
 
A mulher não é habilitada e não tinha o costume de usar o carro, que era automático. É provável que ela tenha tentado pisar no freio, mas acabou acionando o acelerador, causando a morte da frentista.

VEJA O VÍDEO

FONTE/REPOST: Wesley Santiago – MIDIA NEWS

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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