MATO GROSSO
Virada Científica reúne oficinas, palestras e atrações culturais em Cuiabá
MATO GROSSO
A primeira edição da Virada Científica – Ciência, Arte e Cultura será realizada em Cuiabá, nos dias 26, 27 e 28 de junho, na Escola Estadual Dione Augusta Silva Souza. A ação promovida pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) visa promover a popularização da ciência em nosso Estado e contará com atividades interativas, exposições, oficinas, palestras e apresentações culturais ao longo de três dias.
O evento será marcado também pela participação do Circuito Itinerante de Ciência de Mato Grosso – MT Ciências, com mais de 30 experimentos científicos; do Planetário Digital; de representantes do programa Recytec tratando sobre a coleta de lixo eletrônico, e de uma exposição do Museu de História Natural.

Todas as atividades são gratuitas e a programação completa pode ser consultada pelo site do Sympla. Para mais informações: (66) 99995-6710/ 99635-990.
A Escola Estadual Dione Augusta Silva Souza Avenida Tuiuiu 5º Etapa, no Bairro da Morada da Serra – CPA IV.
A iniciativa
A Virada Científica é uma realização entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso (Seciteci), a Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (ALMT) e o Instituto Tecnológico de Gestão Estratégica e Organização Social Sustentável (I-Geos).
Concebido para promover a popularização da ciência em nosso estado, o evento busca transformar a relação entre a ciência e a sociedade, criando um ambiente dinâmico e interativo para todos os participantes.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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