MATO GROSSO
Virginia Mendes recebe alta hospitalar após 3 dias na UTI e já está em casa
MATO GROSSO
A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, recebeu alta hospitalar na noite sábado (17), após quase três dias internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Femina, em Cuiabá. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa de Virginia, por meio de nota.
A primeira-dama foi diagnosticada com covid na sexta-feira (09). No domingo (11) teve sintomas de febre e náuseas e teve que ser internada no Hospital Geral da Capital, onde passou por alguns exames.
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Devido ao histórico de saúde, os médicos acharam prudente que ela fosse para São Paulo, onde foi tratada e curada da doença.
No retorno para Cuiabá, na última quinta-feira (15), Virginia passou mal durante o voo, com dores no peito, e foi imediatamente levada para a UTI.
Após realização de diversos exames, os médicos descartaram problemas cardiovasculares e constataram que a primeira-dama teve um quadro “bastante frequente em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) e que se apresenta como uma dor torácica, simulando uma dor precordial de origem cardíaca”.
“A primeira-dama vem apresentando nos últimos meses a DRGE em face da grande quantidade de medicamentos imunossupressores necessários após transplante renal. Tendo em vista o manejo e estabilização do quadro clínico, recebeu alta da UTI da Femina no início da noite deste sábado (17) e seguirá o acompanhamento clínico em regime ambulatorial e domiciliar com os médicos assistentes acima citados”, diz trecho de nota.
Na tarde de hoje, em seu perfim no Instagram, Virginia agradeceu as orações recebidas.
“Bom dia com o coração transbordando de gratidão! Deus, hoje não venho pedir nada… apenas AGRADECER. O Senhor sempre está comigo nos momentos bons e ruins, nos milagres e nas adversidades. Graças ao Seu infinito amor, estamos vencendo mais uma batalha! Deus é maravilhoso! GRATIDÃO SENHOR”, escreveu em publicação.
REPORTER MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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