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Brasileira árabe-cristã que vive em Israel teme guerra em larga escala

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Os atentados do Hamas no sul de Israel, no último fim de semana, e a consequente ofensiva israelense em Gaza, viraram as vidas de quem mora na região de conflito pelo avesso. Vivendo na cidade israelense de Nazaré há 20 anos, Soraya Zaher teme pela vida da família.

A história da comerciante com o Brasil começa com a fuga do avô, um árabe cristão, da cidade Nazaré durante a guerra da independência, em 1948. Anos depois, Soraya voltou para conhecer a terra de seus ancestrais. Era para ser apenas uma viagem de seis meses, mas após aceitar o pedido de casamento de um primo distante, também árabe cristão e cidadão israelense, decidiu fazer de Nazaré, cidade onde Jesus Cristo teria passado grande parte de sua vida, sua nova morada.

A união gerou quatro filhos, três meninas e um menino, entre 3 e 16 anos, e até a semana passada, Soraya estava animada com suas perspectivas futuras, já que recentemente abriu uma loja de roupas femininas na cidade onde mora, localizada no norte de Israel.

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Apesar de morar longe da Faixa de Gaza, Soraya teme uma guerra em larga escala, com ataques vindos do Hezbollah, no Líbano; da Síria; e do Irã. “Desde que começou isso tudo, estamos dormindo no bunker, o quarto antibomba. Eu e meu marido vimos que era o melhor estarmos todos lá, principalmente no período da noite. De dia, também ficamos o máximo que dá. E quando vemos que está estressante demais, saímos um pouco”, conta Soraya.

Ela não tem certeza de se quer voltar ao Brasil, onde está parte de sua família, ou se permanece em Israel, onde está toda sua vida, inclusive seu negócio recém-aberto, e onde provavelmente ficará seu marido.

“Se decidir ir, no caso, meu marido não iria. Nos separar fisicamente seria algo muito ruim para nossos filhos. O medo de ir para o Brasil é o mesmo de ficar. Não sabemos o que realmente vai acontecer”, afirma Soraya.

Fonte: EBC Internacional

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Pior Incêndio de Los Angeles: Aviões, Bombeiros e Caminhões no Combate ao Fogo

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Los Angeles enfrenta o incêndio mais destrutivo de sua história, que já consumiu bairros inteiros e obrigou milhares de moradores a abandonar suas casas. Uma força-tarefa composta por aviões-tanque, caminhões e bombeiros foi mobilizada para combater o fogo e dar apoio às vítimas.

O incêndio teve início na terça-feira (7), em Pacific Palisades, e se espalhou rapidamente, atingindo quase 1.200 hectares. A região, conhecida por abrigar mansões de bilionários e celebridades, foi gravemente afetada.

Até quinta-feira, as chamas continuaram a se alastrar incontroláveis, com vários focos atingindo áreas turísticas e Hollywood. Pelo menos 1.900 imóveis, incluindo casas, empresas e escolas, foram destruídos. Aproximadamente 130 mil pessoas foram orientadas a evacuar, enquanto 400 mil residências ficaram sem energia elétrica. O saldo até o momento é de pelo menos cinco mortos.

A operação de combate ao incêndio conta com aviões, helicópteros e caminhões de bombeiros. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o envio de 10 helicópteros e dezenas de veículos para reforçar a operação. Além disso, o governo federal enviará cinco aviões-tanque para ajudar no combate às chamas.

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Crise no abastecimento de água
As autoridades locais pediram à população que economizasse água depois que alguns hidrantes secaram. Bombeiros enfrentam dificuldades para garantir o abastecimento na região de Pacific Palisades, o que foi destacado pela chefe do Departamento de Água e Eletricidade de Los Angeles, Janisse Quiñones. Ela explicou que a cidade dispõe de três grandes tanques de água, cada um com capacidade para um milhão de galões (aproximadamente 3,78 milhões de litros), mas a situação de abastecimento segue crítica. Imagens mostraram aviões bombeiros retirando água do mar para combater as chamas. Além disso, algumas áreas estão sendo orientadas a ferver a água potável devido à contaminação.

Ajuda aos desalojados
A Casa Branca está monitorando a situação e enviou recursos para auxiliar os desalojados. Voluntários têm se mobilizado para distribuir alimentos, roupas e cobertores em abrigos temporários, como o Centro de Convenções de Pasadena, onde centenas de pessoas receberam apoio da Cruz Vermelha.

Assistência financeira e remoção de veículos
O governador Gavin Newsom informou que o apoio federal também incluirá o envio de recursos financeiros para os governos locais, a fim de cobrir os custos de resposta ao incêndio. Imagens de TV mostraram tratores removendo carros abandonados das estradas para permitir a passagem dos veículos de emergência.

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