MUNDO
Com melhora, Salman Rushdie é retirado de respirador
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Salman Rushdie, o aclamado autor que foi hospitalizado na sexta-feira (15) com ferimentos graves após ser esfaqueado repetidamente em uma aparição pública no Estado norte-americano de Nova York, foi retirado do respirador e sua condição está melhorando, disse seu agente neste domingo.
“Ele está fora do respirador, então o caminho para a recuperação começou”, escreveu seu agente, Andrew Wylie, em um e-mail à Reuters. “Será longo; os ferimentos são graves, mas sua condição está indo na direção certa.”
Rushdie, de 75 anos, estava prestes a dar uma palestra sobre liberdade artística na Chautauqua Institution, no oeste de Nova York, quando um homem de 24 anos invadiu o palco e esfaqueou o escritor indiano, segundo a polícia. Há promessas de recompensa pela cabeça de Rushdie desde que seu romance de 1988 Os versos satânicos levou o Irã a incentivar que os muçulmanos o matassem.
O suspeito do ataque, Hadi Matar, de Fairview, Nova Jersey, se declarou inocente das acusações de tentativa de assassinato e agressão em uma audiência a tribunal no sábado, disse à Reuters seu advogado nomeado pelo tribunal, Nathaniel Barone.
Após horas de cirurgia, Rushdie foi colocado em um respirador e não conseguia falar na noite de sexta-feira, disse Wylie em uma atualização anterior sobre a condição do escritor, acrescentando que ele provavelmente perderia um olho e tinha danos nos nervos, no braço e feridas no fígado.
Wylie não forneceu mais detalhes sobre a saúde de Rushdie em seu e-mail deste domingo.
Apoio
O esfaqueamento foi condenado por escritores e políticos de todo o mundo como um atentado à liberdade de expressão. Em uma declaração no sábado, o presidente dos EUA, Joe Biden, elogiou os “ideais universais” de verdade, coragem e resiliência incorporados por Rushdie e seu trabalho.
“Estes são os blocos de construção de qualquer sociedade livre e aberta”, disse Biden.
Nem as autoridades locais nem federais ofereceram detalhes adicionais sobre a investigação no sábado. A polícia disse na sexta-feira que não havia estabelecido um motivo para o ataque.
Uma análise inicial das redes sociais de Matar mostrou que ele era simpático ao extremismo xiita e ao Exército dos Guardiães da Revolução Islâmica, conhecido popularmente como Guarda Revolucionária Iraniana, embora nenhum vínculo definitivo tenha sido encontrado, segundo a NBC de Nova York
Fonte: EBC Internacional


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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