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PMA eleva nível de assistência alimentar na Ucrânia

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O chefe do Programa Mundial de Alimentos (PMA) da Organização das Nações Unidas (ONU), David Beasley, informou neste sábado (5) que a agência elevou assistência para atender de 3 a 5 milhões de pessoas na Ucrânia, que começam a sofrer com a escassez de alimentos. Segundo ele, essas operações envolvem muitos veículos, compras e assistência em dinheiro às famílias necessitadas.

Beasley está na Polônia e avalia que o conflito poderá colocar a crise de fome no mundo em nível nunca antes visto. De acordo com ele, a meta do PMA é criar uma linha de apoio em Kiev, capital da Ucrânia, e em outras cidades do país, atingidas pelo combate.

Em Kiev já há relatos de escassez grave de comida e de água, enquanto em Kharkiv as equipes do PMA estão montando operações de ajuda. Esses pontos de entrega de assistência alimentar também estão sendo criados em países fronteiriços, como a Polônia.

A agência informou estar “numa corrida contra o tempo para posicionar alimentos em áreas de conflito”. Na Ucrânia, a meta é encontrar parceiros para ajudar na distribuição da assistência, enquanto nos países vizinhos, as equipes estão identificando vendedores locais para conseguir comprar mais estoques.

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Impacto no mundo

A agência lembra que juntos, Rússia e Ucrânia são responsáveis por 29% do mercado global de comércio de trigo. Uma interrupção forte na produção e nas exportações poderá colocar o preço dos alimentos na maior alta de 10 anos. O chefe do PMA, David Beasley, teme que mais pessoas no mundo fiquem famintas em um cenário como este.

*Com informações da ONU Notícias

Edição: Aécio Amado

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Pior Incêndio de Los Angeles: Aviões, Bombeiros e Caminhões no Combate ao Fogo

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Los Angeles enfrenta o incêndio mais destrutivo de sua história, que já consumiu bairros inteiros e obrigou milhares de moradores a abandonar suas casas. Uma força-tarefa composta por aviões-tanque, caminhões e bombeiros foi mobilizada para combater o fogo e dar apoio às vítimas.

O incêndio teve início na terça-feira (7), em Pacific Palisades, e se espalhou rapidamente, atingindo quase 1.200 hectares. A região, conhecida por abrigar mansões de bilionários e celebridades, foi gravemente afetada.

Até quinta-feira, as chamas continuaram a se alastrar incontroláveis, com vários focos atingindo áreas turísticas e Hollywood. Pelo menos 1.900 imóveis, incluindo casas, empresas e escolas, foram destruídos. Aproximadamente 130 mil pessoas foram orientadas a evacuar, enquanto 400 mil residências ficaram sem energia elétrica. O saldo até o momento é de pelo menos cinco mortos.

A operação de combate ao incêndio conta com aviões, helicópteros e caminhões de bombeiros. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o envio de 10 helicópteros e dezenas de veículos para reforçar a operação. Além disso, o governo federal enviará cinco aviões-tanque para ajudar no combate às chamas.

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Crise no abastecimento de água
As autoridades locais pediram à população que economizasse água depois que alguns hidrantes secaram. Bombeiros enfrentam dificuldades para garantir o abastecimento na região de Pacific Palisades, o que foi destacado pela chefe do Departamento de Água e Eletricidade de Los Angeles, Janisse Quiñones. Ela explicou que a cidade dispõe de três grandes tanques de água, cada um com capacidade para um milhão de galões (aproximadamente 3,78 milhões de litros), mas a situação de abastecimento segue crítica. Imagens mostraram aviões bombeiros retirando água do mar para combater as chamas. Além disso, algumas áreas estão sendo orientadas a ferver a água potável devido à contaminação.

Ajuda aos desalojados
A Casa Branca está monitorando a situação e enviou recursos para auxiliar os desalojados. Voluntários têm se mobilizado para distribuir alimentos, roupas e cobertores em abrigos temporários, como o Centro de Convenções de Pasadena, onde centenas de pessoas receberam apoio da Cruz Vermelha.

Assistência financeira e remoção de veículos
O governador Gavin Newsom informou que o apoio federal também incluirá o envio de recursos financeiros para os governos locais, a fim de cobrir os custos de resposta ao incêndio. Imagens de TV mostraram tratores removendo carros abandonados das estradas para permitir a passagem dos veículos de emergência.

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