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Ucrânia recusa acordo com Rússia para retirada de civis de siderúrgica

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A Ucrânia recusou nesta segunda-feira (25) um acordo com a Rússia sobre a retirada de civis de uma usina siderúrgica na cidade de Mariupol, e pressionou para que a Organização das Nações Unidas (ONU) seja “iniciadora e garantidora” de tal acordo.

A Rússia afirmou mais cedo que iria abrir um corredor humanitário para que civis deixem a enorme siderúrgica de Azovstal, onde estão abrigados com combatentes ucranianos sob ataque das forças russas.

“É importante entender que um corredor humanitário se abre pelo acordo entre ambos os lados. Um corredor anunciado de maneira unilateral não oferece segurança, e não é, portanto, um corredor humanitário”, afirmou a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, no aplicativo de mensagens Telegram.

Pouco depois dos comentários, um assessor do presidente Volodymyr Zelenskiy disse que as forças russas estavam atacando a usina pelo ar, e também com artilharia e tanques.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse na semana passada que era desnecessário invadir a fábrica, onde os últimos defensores ucranianos de Mariupol estão sitiados após dois meses de cerco e bombardeios russos.

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A Ucrânia apelou à ONU para que a organização seja “iniciadora e garantidora do corredor humanitário de Azovstal para civis”, disse Vereshchuk. Ela disse que autoridades das ONU e do Comitê Internacional da Cruz Vermelha deveriam estar presentes quando qualquer corredor for estabelecido.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, que está buscando uma trégua humanitária na Ucrânia, deve se reunir com Putin em Moscou na terça-feira (26), e com Zelenskiy em Kiev na quinta-feira (28).

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Pior Incêndio de Los Angeles: Aviões, Bombeiros e Caminhões no Combate ao Fogo

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Los Angeles enfrenta o incêndio mais destrutivo de sua história, que já consumiu bairros inteiros e obrigou milhares de moradores a abandonar suas casas. Uma força-tarefa composta por aviões-tanque, caminhões e bombeiros foi mobilizada para combater o fogo e dar apoio às vítimas.

O incêndio teve início na terça-feira (7), em Pacific Palisades, e se espalhou rapidamente, atingindo quase 1.200 hectares. A região, conhecida por abrigar mansões de bilionários e celebridades, foi gravemente afetada.

Até quinta-feira, as chamas continuaram a se alastrar incontroláveis, com vários focos atingindo áreas turísticas e Hollywood. Pelo menos 1.900 imóveis, incluindo casas, empresas e escolas, foram destruídos. Aproximadamente 130 mil pessoas foram orientadas a evacuar, enquanto 400 mil residências ficaram sem energia elétrica. O saldo até o momento é de pelo menos cinco mortos.

A operação de combate ao incêndio conta com aviões, helicópteros e caminhões de bombeiros. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o envio de 10 helicópteros e dezenas de veículos para reforçar a operação. Além disso, o governo federal enviará cinco aviões-tanque para ajudar no combate às chamas.

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Crise no abastecimento de água
As autoridades locais pediram à população que economizasse água depois que alguns hidrantes secaram. Bombeiros enfrentam dificuldades para garantir o abastecimento na região de Pacific Palisades, o que foi destacado pela chefe do Departamento de Água e Eletricidade de Los Angeles, Janisse Quiñones. Ela explicou que a cidade dispõe de três grandes tanques de água, cada um com capacidade para um milhão de galões (aproximadamente 3,78 milhões de litros), mas a situação de abastecimento segue crítica. Imagens mostraram aviões bombeiros retirando água do mar para combater as chamas. Além disso, algumas áreas estão sendo orientadas a ferver a água potável devido à contaminação.

Ajuda aos desalojados
A Casa Branca está monitorando a situação e enviou recursos para auxiliar os desalojados. Voluntários têm se mobilizado para distribuir alimentos, roupas e cobertores em abrigos temporários, como o Centro de Convenções de Pasadena, onde centenas de pessoas receberam apoio da Cruz Vermelha.

Assistência financeira e remoção de veículos
O governador Gavin Newsom informou que o apoio federal também incluirá o envio de recursos financeiros para os governos locais, a fim de cobrir os custos de resposta ao incêndio. Imagens de TV mostraram tratores removendo carros abandonados das estradas para permitir a passagem dos veículos de emergência.

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