POLÍCIA
3º Curso de Operações Policiais tem aula inaugural com coordenador de Recursos Especiais do RJ
POLÍCIA
O III Curso de Operações Policiais conta com mais de 240 horas/aula direcionadas à preparação física, tática, psicológica e intelectual a profissionais de Segurança Pública, bem como à atuação em missões de alto risco, com foco na resposta rápida em ocorrências complexas.
Com aulas teóricas e práticas, a turma inicia com 27 alunos, policiais dos estados de Mato Grosso, Pará, Sergipe, além de servidores da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Penal de Mato Grosso e Polícia Penal do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
Atualmente, a capacitação é uma exigência do Conselho Nacional de Coordenadores de Operações Especiais do Brasil, que padronizou o COP como o curso fundamental para que o policial possa entrar em uma unidade tática.
A presença do coordenador do CORE-RJ, Fabrício Oliveira, marcou a abertura do curso. Criada em 1969, a CORE é a unidade de Operações Especiais mais antiga do Brasil e, desde então, passou por evoluções, sendo uma referência nacional e internacional.
A aula com o delegado teve como objetivo mostrar um pouco da realidade do combate ao crime organizado no Rio de Janeiro, as dificuldades apresentadas nas operações em áreas deflagradas e explicar como funcionam as atividades da CORE.
“A ideia é mostrar um pouco do que fazemos na CORE e que dá certo, já que temos experiência grande no combate a organizações criminosas violentas com uso de fuzis e explosivos, sendo desenvolvidas técnicas de patrulha e combate aproximado que ajudam a manter o policial em segurança, apesar dos riscos da atividade”, disse o coordenador.
O gerente de Operações Especiais de Mato Grosso, delegado Frederico Murta, destacou que a 3ª edição do COP demonstra o amadurecimento da Polícia Civil na área operacional, para formação de operadores para unidades táticas de Polícia e também para disseminação da doutrina da unidade de Operações Especiais em toda Polícia.
“A presença do coordenador da CORE para aula inicial do curso engrandece ainda mais o evento, em virtude do delegado Fabrício de Oliveira ser uma referência no campo das operações especiais, tendo em vista a realidade do Rio de Janeiro. Sabemos que as forças policiais do mundo inteiro procuram o CORE para buscar conhecimento, e entender como eles operam naquelas regiões complexas”, destacou Murta.
O secretário de Segurança Pública, coronel César Roveri, destacou que a realização do COP marca uma data importante para a Polícia Civil de Mato Grosso, uma vez que a capacitação dos policiais para atuação operacional complementa o trabalho tecnológico desenvolvido pela instituição.
“Hoje a Polícia Civil de Mato Grosso está na vanguarda entre as Polícias Civis de todo país. Isso se deve ao trabalho realizado pela gestão anterior que focou na modernidade e na tecnologia. Agora essa nova gestão, vem com o foco mais operacional complementando a parte tecnológica, valorizando o material humano que é o que temos de mais importante dentro da instituição”, disse o secretário.
O delegado-geral adjunto, Rodrigo Bastos, ressaltou que a Polícia Civil de Mato Grosso, nos últimos quatro anos, avançou sem precedentes na área tecnológica tornando-se uma das Polícias Civis mais modernas do país e que tais avanços fizeram com que a atual gestão pudesse direcionar os esforços ao principal produto da instituição, que é a investigação e, consequentement nas operações policiais.
“Nosso foco é combater de forma contundente as organizações criminosas e o III COP vem complementar o planejamento da Diretoria para o próximo biênio, capacitando os nossos policiais para atuar de forma técnica em cenários operacionais mais diversos, mostrando a eficiência e eficácia das nossas operações”, disse o delegado-geral adjunto.

Fonte: Policia Civil MT – MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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