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Ações da Polícia Civil garantem prevenção e combate a crimes ambientais em Mato Grosso

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Assessoria/Polícia Civil-MT

Em um estado de grandes dimensões territoriais, que engloba três dos principais biomas do país, a preservação do meio ambiente é um dos focos da Polícia Civil de Mato Grosso, que por meio de parcerias vem reestruturando a Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) melhorando a capacidade da unidade no combate e investigação de crimes ambientais em todo estado.

A especializada conta com um Acordo de Cooperação junto a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) para o desenvolvimento dos trabalhos investigativos realizados, sendo a secretaria uma aliada no combate às infrações ambientais.

Atuando junto às Delegacias de Polícia Civil do interior do Estado e com os órgãos ambientais parceiros tanto em âmbito estadual quanto em âmbito federal, a Dema está a frente de  investigações e apuração de ilícitos ambientais e penais praticados contra a fauna, flora, poluição e outros crimes, ordenamento urbano e o patrimônio cultural e  administração ambiental em todo o território mato-grossense, além do apoio e força policial nas fiscalizações de rotina do órgão fiscalizador ambiental parceiro.

Entre as frentes que a Dema atua estão o combate ao desmatamento em área de preservação permanente, unidades de conservação, fraude em licenciamento ambiental, poluição ambiental (solo, água e ar), pesca predatória e maus tratos de animais, sendo que este, quando se trata de cão e gato a pena hoje é de até 05 anos de reclusão, além do combate às organizações criminosas quanto a crimes ambientais e outros crimes afins.

Em um estado que possui 903.357,908 km2 de extensão e é o terceiro maior do país, ficando atrás somente do Amazonas e do Pará, Mato Grosso é o único do Brasil a ter, sozinho, três dos principais biomas do país, Amazônia, Cerrado e Pantanal, além de dois tipos de florestas existentes em Mato Grosso, a Floresta Amazônica e a Floresta Estacional, ocupando cerca de 50% do território mato-grossense. Concentrada no norte do estado, a Amazônia é o que existe de mais complexo em termos de biodiversidade no mundo.

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A riqueza natural do Estado de Mato Grosso é imensa, o que aumenta a complexidade das investigações que necessitam de tecnologia específica para o desenvolvimento dos trabalhos da forma que a sociedade e a biodiversidade mato-grossense precisam.

Diante da necessidade de investimentos em recursos humanos, financeiros e tecnológicos específicos para atuar de forma mais robusta no combate ao crime ambiental no Estado, a Dema vem apostando no conteúdo em fazer o melhor com o que dispõe e  vem buscando parcerias para que os recursos sejam ampliados e melhorados.

A delegada titular da Dema, Liliane Murata, explica que o atual projeto da especializada é usar todo o potencial das atividades de: inteligência policial, tático, operacional e estratégico para cumprir as ações com mais celeridade e robustez.

“Hoje os recursos humanos da Especializada ainda é insatisfatório perto do tamanho da nossa circunscrição que é Estadual, mas temos que trabalhar com o que temos, sendo assim, estamos investindo em conteúdo, pois temos policiais civis capacitados que possuem plenas condições de desenvolverem os trabalhos com excelência, fazendo o melhor com os poucos recursos disponíveis, acreditamos que o ideal sempre estará a um passo a frente na administração pública ou privada porque o ser humano está sempre buscando melhorar e aperfeiçoar todos os dias”, disse a delegada.

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Liliane frisou ainda a importância das denúncias para continuidade e efetividade das ações da Dema destacando que boa parte dos trabalhos são realizada a partir da colaboração da sociedade por meio de denúncias.

“Nosso objetivo é atuar efetivamente na apuração das infrações penais e ambientais, colaborando e fazendo cumprir o papel da investigação da polícia civil nesta área de atuação. Mato Grosso é um Estado que vive e respira o meio ambiente. Um Estado abençoado e de uma sociedade que merece e necessita zelo pelo meio ambiente e nós estamos à disposição da sociedade para colaborar no que for preciso no combate aos crimes ambientais”, destacou.

Informações sobre crimes ambientais podem ser passadas por meio do Disque Denúncia da Polícia Civil, 197, de forma anônima, segura e sigilosa.

Delegacia do Meio Ambiente

Consolidada legalmente no art. 97-C da Lei Complementar n.º 407/2010 – Estatuto da Polícia Civil de Mato Grosso, a Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) possui circunscrição em âmbito estadual para combater e investigar crimes ambientais e tem a missão de planejar, supervisionar e coordenar as atividades proativas e investigativas afeta a sua atribuição, contando com o apoio logístico e operacional da unidade circunscricional do fato.

Ligada a Diretoria de Atividades Especiais da Polícia Civil de Mato Grosso, a Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) atualmente encontra-se localizada na área territorial da Sema, no Centro Político Administrativo – CPA – Rua: C, esquina com a F, CPA – Cuiabá-MT, fone: 65 3645-4902.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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