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Alvos de investigações da Polícia Civil de MT são localizados no interior do Pará

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Dois procurados pela Polícia Civil de Mato Grosso por homicídios, organização criminosa e tráfico de drogas foram localizados nesta quinta-feira (22.09), na cidade de Redenção, no interior do Pará. Os foragidos foram localizados em investigações da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). Um procurado estava com mandados de prisão expedidos pelas Comarcas de Tapurah e Juara e o outro com mandado expedido pela Comarca de Cuiabá.

Um dos presos atuava como braço-direito dos principais líderes de uma facção criminosa no estado. Ao ser abordado em uma residência no Setor Guimarães, na cidade de Redenção, onde morava com a família, o foragido se identificou com outro nome, mas após entrevista com a equipe da GCCO acabou confessando seu nome verdadeiro. Com o criminoso foram apreendidos uma pistola, carregadores e dinheiro.

O outro foragido, é investigado por homicídios, tráfico de drogas e por integrar organização criminosa em Tapurah e Juara, foi localizado no Setor Novo Horizonte em Redenção. Ao ver a equipe policial, ele tentou fugir, mas foi capturado e apresentou documentos falsos, mas foi confrontado com as informações das investigações e acabou confessando o nome real.

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Os dois foram encaminhados à unidade da Polícia Civil em Redenção para o registro dos flagrantes por porte ilegal de arma de fogo e munições e uso de documento falso.

As prisões no Pará contaram com apoio da Superintendência Regional da 13ª RISP e do Núcleo de Apoio à Investigação de Redenção.
 

Quem são os procurados

Um dos presos localizados pela GCCO no Pará foi investigado na operação Mandatários, deflagrada em janeiro deste ano pela Força-tarefa de Segurança Pública, e alvo da operação Impacto, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, realizada em fevereiro de 2002, com cumprimento de ordens judiciais em 22 cidades de Mato Grosso. Ele estava foragido desde a Operação Impacto.

Já o outro preso é investigado por homicídio ocorrido em Tapurah. Em maio deste ano, a Delegacia de Tapurah instaurou inquérito para apurar as circunstâncias da morte de Billy Mateus Carvalho de Faria, morto com três disparos de arma de fogo que o atingiram o rosto e o tórax da vítima.

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Com o apoio da Polícia Civil de Juara, as investigações apontaram que o homem preso no Pará foi um dos mandantes do crime. Ele integra uma facção criminosa e decretou a morte de Billy, em Tapurah, em razão dele ter se envolvido com uma mulher, que era ex-esposa de outro membro da facção. Billy foi executado em uma emboscada e as investigações continuam para identificar os executores do homicídio.

Pela Delegacia de Juara ele é investigado por participar de organização criminosa, tráfico de drogas e homicídios que ocorreram na cidade em 2021. O criminoso de 27 anos foi apontado nas investigações como um líder de uma facção criminosa no município e em outras cidades da região noroeste de Mato Grosso. Além do tráfico de drogas, ele também teria determinado a aplicação de ‘salves’, com torturas e também a morte de três vítimas em Juara.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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