POLÍCIA
“Ao vermos a viatura da Patrulha Rural, sabemos que estamos seguros”, afirma gerente de fazenda em Água Boa
POLÍCIA
“É um programa muito importante. Ao vermos a viatura da PM, sabemos que estamos seguros. Já ouvi muito sobre casos de roubos em fazendas vizinhas, mas desde a chegada da Patrulha Rural, não ouvimos mais falar de crimes por aqui”.
O relato é do gerente comercial da fazenda Santa Maria, localizada no município de Água Boa, e retrata a evolução no policiamento em áreas rurais em Mato Grosso, após a implantação da Patrulha Rural.
A Patrulha Rural é coordenada pela Polícia Militar de Mato Grosso e tem contribuído para a garantia da segurança pública no campo. Desde o início das atividades do programa, foram investidos mais de R$ 35 milhões, com a disponibilização de viaturas e armamento aos policiais.
“A Patrulha Rural foi oficializada para funcionamento em outubro de 2021 pelo governador Mauro Mendes e os investimentos são revertidos diretamente na diminuição dos índices criminais no campo. O Governo de Mato Grosso tem entregue caminhonetes, espingardas e fuzis de última geração, para proporcionar maior segurança aos nossos policiais militares e qualidade do serviço prestado à população, bem como, alcançarmos resultados ainda melhores na diminuição da criminalidade”, afirma o comandante-geral da PMMT, coronel Alexandre Corrêa Mendes.
No âmbito exclusivo da Polícia Militar, a Patrulha Rural registrou 724 boletins de ocorrência no ano passado, segundo dados da Superintendência de Planejamento Operacional e Estatística da PMMT. Essas ações resultaram na condução de 531 pessoas para a Delegacia, em ações de flagrante e também em situações de cumprimento de mandados de prisões.
As equipes da Patrulha Rural realizaram visitas rotineiras em mais de 4,2 mil propriedades rurais, em todo o estado em 2022. As visitas são feitas após cadastro das propriedades feito pelo proprietário. A partir de então, as equipes da PMMT fazem vistorias e patrulhamento preventivo.
Além disso, em todo o perímetro da zona rural os policiais militares realizam o trabalho ostensivo, que consiste em abordagens, buscas e checagens de pessoas e veículos. Nestas ações, foram apreendidas 136 armas de fogos, de diferentes calibres, e quatro simulacros de arma de fogo. Nas ocorrências de tráfico de drogas, foram tirados de circulação mais de 14 quilos de entorpecentes. O trabalho ostensivo também resultou na apreensão e recuperação de 405 litros de defensivos agrícolas, além de cargas de grãos, como soja e milho.
Para o terceiro-sargento Ualas Alves da Silva, que faz parte da equipe Patrulha Rural do 13º Comando Regional, em Água Boa, o programa ainda tem a importância de manter o contato diário entre a população e as forças policiais, garantindo a segurança em qualquer momento do dia.
“Com a evolução do crime, vimos que os criminosos também migraram para a área rural. O programa é importante para fortalecer a segurança do campo. Estamos juntos com os produtores rurais não somente nas visitas, mas a toda hora e em qualquer chamado. Estamos sempre prontos para melhor atender a população”, diz o militar.
O programa é composto por equipes próprias e também pelo efetivo policial das equipes das Forças Táticas de todos os 15 Comando Regionais, nos 141 municípios de Mato Grosso.
Fonte: PM MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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