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Assassino de Ubers em VG é investigado por matar casal de idosos no interior de MT

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Lucas Ferreira da Silva, de 21 anos, compareceu voluntariamente à Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá nesta terça-feira para prestar esclarecimentos sobre seu suposto envolvimento em um crime ocorrido em 2022, no município de Nova Monte Verde, localizado (a 945 km da capital).

O jovem é suspeito de participar do latrocínio de um casal de idosos na época, crime que apresenta semelhanças com o caso recente dos três motoristas de aplicativo em Várzea Grande.

Em entrevista coletiva, o delegado Alexandre Kemp ressaltou a similaridade nos modos operandi dos dois casos, ambos caracterizados como latrocínios cometidos com o uso de violência, principalmente por meio de pauladas.

Segundo Kemp, Lucas não era menor de idade na época do crime, refutando informações anteriormente divulgadas. “Em 2022 não procede que ele era menor, se ele tem 21 anos hoje, à época dos fatos tinha 19 [anos]”, esclareceu o delegado.

O comparsa de Lucas, identificado como Israel de Andrade, está preso pelo latrocínio dos idosos. Em seu depoimento, Israel apontou a participação de Lucas no crime. Ambos teriam planejado roubar as vítimas após receberem informações sobre a presença de dinheiro na residência do casal.

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Após prestar esclarecimentos na DHPP, Lucas retornará ao presídio. Vale ressaltar que ele também está envolvido no caso do latrocínio dos três motoristas de aplicativo em Várzea Grande, crime pelo qual foi preso na última semana.

Os motoristas foram mortos a facadas e a pauladas após serem rendidos pelo trio, que solicitava corridas por meio de um perfil falso no aplicativo.

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MATO GROSSO

Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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