POLÍCIA
Autor de latrocínio de investigador aposentado é condenado a 41 anos de prisão em Cuiabá
POLÍCIA
O autor do latrocínio de um policial civil aposentado, morto no ano passado em Cuiabá, foi condenado a 41 anos de prisão pelos crimes de roubo seguido de morte, homicídio tentado qualificado, ocultação de cadáver, porte ilegal de arma de fogo e apropriação indébita. A condenação soma penas impostas pelos crimes praticados contra o policial e contra sua esposa, vítima de tentativa de homicídio.
A sessão do tribunal do júri foi realizada nesta segunda-feira (10.06), no Fórum de Cuiabá.
O investigador Derli José Alves foi morto aos 56 anos, em fevereiro do ano passado. A vítima foi assassinada pelo ex-genro, Hernandes Lima de Siqueira, 27 anos.
A pistola, que pertencia ao investigador aposentado e foi usada para matá-lo, tinha sido furtada meses antes pelo genro do policial. Já um revólver de calibre 38, que também era do policial, foi usado na tentativa de homicídio contra a companheira de Derli.
O crime
O investigador desapareceu noite do dia 21 de fevereiro da propriedade onde morava, no Parque Itaguaí, localizado na MT-251, na capital.
A Polícia Civil foi acionada, inicialmente, para atendimento a uma ocorrência envolvendo o furto de uma camionete Hilux, que pertencia ao policial. Um irmão da vítima informou à equipe da Delegacia de Homicídios da capital que foi avisado de que a cunhada dele tinha sido atingida por disparos de arma de fogo na chácara, socorrida e encaminhada ao hospital municipal.
Antes de ser socorrida, a mulher do investigador aposentado conseguiu enviar áudios a familiares contando que na terça-feira ela foi até um barracão da propriedade e viu o genro do policial lavando as mãos sujas de sangue. Quando perguntou sobre o que estava acontecendo, o homem fez disparos contra a mulher, a atingindo na cabeça, e ela desmaiou. Quando ela recobrou a consciência, o autor do crime havia fugido da chácara levando a caminhonete e pertences do policial.
O criminoso
Hernandes foi preso em flagrante depois de se apresentar na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá dois dias após o desaparecimento do policial e indicou o local onde havia deixado o corpo da vítima.
O corpo de Derli foi localizado próximo à região do rodoanel, perto do Distrito do Sucuri. Também foram localizadas as armas utilizadas no homicídio da vítima.
Em interrogatório, o autor do crime declarou que foi ao sítio do sogro junto com um comparsa para ‘brigar’ com Derli devido a problemas anteriores e levou a pistola. Ele alegou que a arma pertencia à vítima, porém, teria sido extraviada meses atrás, em um acidente de carro. Na ocasião, o indiciado foi ao local do acidente e se apropriou do armamento.
Quando o criminoso chegou ao sítio, começou a discutir com a vítima, que teria sacado o revólver contra o genro. Nesse momento, o comparsa de Hernandes teria feito disparos contra a vítima usando a pistola.
O genro do policial alegou ainda que, após os disparos, ficou no sítio e o comparsa foi embora. Em seguida, a esposa de Derli foi até o barracão e acabou sendo atingida pelo indiciado. Na sequência, ele pôs o corpo do investigador na carroceria da caminhonete e seguiu sentido ao rodoanel de Cuiabá para ocultar o corpo. Depois, ele disse ter abandonado a caminhonete no bairro Osmar Cabral.
A DHPP fe diligências em um conjunto de quitinetes no bairro Parque Cuiabá, a fim de localizar o comparsa de Hernandes. No local, os policiais obtiveram informações de que o imóvel era, na verdade, ocupado pelos dois investigados, o genro do policial e o comparsa.
A investigação comprovou que houve o crime de latrocínio, uma vez que, após a execução da vítima e ocultação do corpo, a camionete foi deixada em um local de fácil localização e foi ‘esfriada’, a fim de ser vendida posteriormente.
As diligências para localização do corpo do policial contaram com apoio de equipes da Derf Cuiabá e Gerência de Polinter e Capturas.
Derli José se aposentou da Polícia Civil de Mato Grosso em junho de 2010. A última lotação dele foi na antiga Delegacia do Carumbé, no bairro Planalto.
Fonte: Policia Civil MT – MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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