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Autores de homicídio de vítima espancada e eletrocutada são condenados a 53 anos de prisão na capital

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Dois autores do homicídio de uma motorista de aplicativo, assassinada a mando de uma facção criminosa em julho de 2020, em Cuiabá, foram condenados nesta semana a 53 anos de prisão.

Um deles foi condenado a 25 anos e o outro a 28 anos de reclusão em tribunal do júri realizado na quinta-feira (21), no Fórum de Cuiabá.

O crime ocorreu em julho de 2020, no bairro Pedregal, e foi investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, que apontou três criminosos como autores do bárbaro assassinato.

Natana da Silva, 30 anos, foi levada pelos criminosos para uma edícula nas proximidades de um lava jato, na divisa entre os bairros Pedregal e Jardim Leblon. No local, ela sofreu um ritual de espancamentos seguido de choques elétricos. Conforme atestado no exame de necropsia, a vítima chegou a receber 70 choques no corpo. O ‘salve’ foi determinado depois que ela teve a morte ordenada por uma facção criminosa porque, supostamente, teria praticado o furto de um celular.

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A vítima foi encontrada em uma rua do bairro Pedregal, já perto do Jardim Renascer, pedindo socorro em uma casa, bastante debilitada pelos espancamentos. Ela foi socorrida por familiares e levada ainda com vida a um hospital particular de Cuiabá, onde foram feitas tentativas de reanimação, mas foi a óbito horas depois em consequência das lesões sofridas.  

De acordo com o delegado que presidiu o inquérito na época, Caio Fernando Albuquerque, os alvos identificados na apuração, conduzida pelo núcleo de investigação de homicídios cometidos a mando de facções da DHPP, eram monitorados por tornozeleiras eletrônicas e tiveram as presenças no local do crime confirmadas durante as diligências policiais.

Os policiais da DHPP apuraram ainda que os envolvidos no homicídio retiraram câmeras de monitoramento que estavam instaladas próximas à área onde ocorreu o crime, a fim de dificultar a identificação dos criminosos.

Três criminosos foram indiciados pela Polícia Civil como os autores do homicídio qualificado e denunciados pelo Ministério Público Estadual. Contudo, contra um deles, conhecido como ‘Torto’ não foi aceita a acusação pelo crime, para que ele fosse submetido ao tribunal do júri, e o MPE recorre da decisão.

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Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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