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Batalhão Ambiental realiza primeiro curso de Operações Fluviais para policiais militares

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O Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA) deu início, na manhã desta terça-feira (30.04), ao primeiro Curso de Operações Fluviais (COPFLU) da instituição, com objetivo de capacitar os militares para a realização de operações policiais nos rios e lagos no Estado. Participam do curso policiais militares de Mato Grosso, de Roraima e do Acre. 

Mato Grosso é um dos Estados brasileiros com maior volume de água doce no mundo, sendo permeado por aproximadamente 131 rios, além de lagos e lagoas de grandes extensões, que somam forças a três importantes bacias hidrográficas: Bacia do Paraguai, Bacia Amazônica e Tocantins-Araguaia.

O comandante do Batalhão Ambiental, tenente-coronel Fagner Augusto do Nascimento, explica que o curso terá duração de seis semanas e que neste período os militares receberão conhecimentos que abrangem técnicas de flutuação, natação, abordagem em embarcações, além de aperfeiçoamento no patrulhamento tático e ostensivo. 

Por causa das peculiaridades da região, os rios mato-grossenses são utilizados, em alguns pontos, como vias de transporte por moradores ribeirinhos. Há ainda o desenvolvimento de atividades econômicas, tais como extração de minérios e pesca profissional, e atividades de lazer, como passeios de barco, lancha, jet-ski ou pesca amadora.

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“Não bastante, diante de toda essa movimentação, percebe-se a necessidade da presença dos policiais militares em nossas vias fluviais para combater crimes ambientais, crimes de natureza fronteiriça e para preservação da ordem pública em locais de difícil acesso. É de extrema importância a necessidade de capacitação específica para realização de operações de natureza fluvial, sendo imprescindível que o policial militar tenha habilidade mínima de natação utilitária, noções básicas de funcionamento e manutenção de motores, conhecimento de nós e amarrações, e afins”, explicou o comandante do Batalhão Ambiental.

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Corrêa Mendes, enalteceu a importância do novo curso da instituição, que visa aperfeiçoar a capacidade técnica e profissional dos policiais militares nas mais diferentes frentes do trabalho do policiamento ostensivo e prático. Além disso, Mendes desejou boas-vindas aos militares de outros Estados, destacando que a Polícia Militar de Mato Grosso é referência no país nos importantes investimentos por parte do Governo do Estado, no trabalho exemplar e na qualificação dos militares. 

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“Celebramos não apenas o início de um curso, mas também o lançamento de uma nova etapa na consolidação de uma doutrina de policiamento fluvial em Mato Grosso. Essa jornada nos conduzirá por territórios muitas vezes isolados, desafiando-nos a policiar, proteger e preservar os tesouros naturais do nosso Estado. Tenho muito orgulho da nossa Polícia Militar e pelos importantes feitos já realizados, desde termos os melhores equipamentos de trabalho à importância da qualificação e valorização da vida”, finalizou coronel Mendes.

Fonte: PM MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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