Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLÍCIA

Cerca de 200m³ de madeira ilegal foram apreendidos pela PRF no Mato Grosso esta semana

Publicados

POLÍCIA


Em uma das ocorrências, uma equipe da Polícia Rodoviária Federal realizava fiscalização nas proximidades de Sinop, quando se deparou com uma carreta que efetuava uma manobra brusca de mudança de direção com a finalidade de evadir-se da fiscalização.

De imediato, os policiais começaram o acompanhamento junto ao veículo, conseguindo abordá-lo mais a frente.

Durante o procedimento de fiscalização, foi solicitado a documentação da carga, DOF (Documento de Origem Florestal), Guias Florestais e notas fiscais, o condutor afirmou não possuir nenhum tipo de documento. Diante disso, foi feita uma verificação da carga, constatando um total de 38 m³ de madeira serrada.

Questionado sobre a procedência da madeira, o condutor não soube dar maiores detalhes, informando que tinha pego a carga nas proximidades do município de Matupá-MT e que iria para Sinop-MT a fim de pegar documentos fiscais e florestais para carga, posteriormente seguiria para o estado de São Paulo, onde tentaria vender a carga.

Em outra situação semelhante, na cidade de Peixoto de Azevedo/MT, uma equipe da PRF apreendeu cerca de 15m³ de madeira sendo transportada ilegalmente. A carga também não tinha DOF e as notas fiscais referentes não retratavam a carga que era transportada em quantidade e tipo. A carga originária de Trairão/PA tinha como destino Tanguá/RJ. Indagado a respeito da documentação, o motorista do veículo disse que não possuía, sendo o trajeto utilizado ao Rio de Janeiro o mais curto e compensador, segundo o mesmo.

Leia Também:  Homem é preso pela PM por porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas

Na ocorrência mais recente, no dia de hoje (18.03), no município de Sorriso, foram apreendidos cerca de 39m³ de madeira. Dessa vez a carga possuía toda a documentação exigida, porém o volume da carga estava em desacordo com o DOF, invalidando esse documento e caracterizando a irregularidade.

Conforme a Instrução Normativa nº 9 do Ibama, de 12 de dezembro de 2016: o Documento de Origem Florestal, constitui licença obrigatória para o transporte e armazenamento de produtos florestais de origem nativa, contendo as informações sobre a procedência dos produtos.

Diante dos fatos, tanto as empresas remetente das cargas, o destinatário da madeira, o transportador, e o condutor do veículo foram enquadrados no art. 46 da Lei Federal nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais), em tese, por “Transportar, adquirir, vender madeira sem licença válida”, e no art. 47 do Decreto Federal nº 6.514/2008.

Os condutores dos veículos prestaram compromisso de comparecimento em juízo e foram liberados. Os veículos e as cargas estão à disposição do Poder Judiciário para as providências cabíveis.

Leia Também:  Polícia Militar Intercepta Caminhão com 565 Quilos de Cocaína em Canabrava do Norte
Fonte: PRF MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

Publicados

em

A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

Leia Também:  Operação Cognato cumpre ordens judiciais contra organização criminosa por tráfico, roubo e lavagem de capitais

As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

Leia Também:  Polícia Militar prende quatro pessoas e apreende revólver e munições

Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA