POLÍCIA
Condenado a 54 anos de prisão no DF tem mandado cumprido pela Polícia Civil em Várzea Grande
POLÍCIA
A Gerência Estadual de Polinter e Capturas da Polícia Civil cumpriu nesta sexta-feira (04.08) um mandado de prisão do Distrito Federal contra um criminoso condenado a 54 anos de prisão. Ivan de Paula e Silva teve o mandado de recaptura expedido pela Vara de Execuções das Penas em Regime Aberto do Distrito Federal.
Há alguns meses, o criminoso saiu da cidade-satélite de Sobradinho, no Distrito Federal, e veio para Mato Grosso onde estava trabalhando como motorista de aplicativo. Ele atuou em diversos crimes patrimoniais e é ligado a uma organização criminosa que age em assaltos a banco, carro forte e roubo de jóias com atuação em vários estados do País.
Após diligências investigativas, cartorárias e em campo, o Núcleo de Buscas e Capturas da Polinter apurou que no ano passado, Ivan de Paula foi preso em flagrante durante uma ação da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Cuiabá. No apartamento em que ele estava, no bairro Jardim Europa, os policiais civis cumpriram um mandado de busca e apreenderam pasta base de cocaína, o que que resultou na autuação em flagrante por tráfico de entorpecentes. Posteriormente, o flagrante foi convertido em prisão preventiva.
Latrocínio em joalheria
Além de outros crimes cometidos em Mato Grosso, Ivan de Paula foi denunciado pelo Ministério Público Estadual por roubo seguido de morte junto com mais seis comparsas, entre eles ex-policiais militares. O grupo foi acusado pelo assalto contra uma joalheria, no centro de Cuiabá, em agosto de 2003. Durante o roubo, um estudante de 18 anos, Thiago Celso Magalhães Siqueira, que estava na joalheria para pagar uma compra realizada por sua mãe, foi morto atingido por disparos feitos pelos criminosos. O crime causou forte comoção à época.
Pela participação no roubo da joalheria, Ivan foi condenado a 26 anos de reclusão pela 5ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá. Posteriormente, a defesa do criminoso ingressou com Recurso de Apelação e a sentença condenatória foi reduzida a 23 anos de prisão em regime fechado.
Nesta sexta-feira, uma equipe policiais civis seguiu à Penitenciária Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande, onde foi cumprida a ordem de prisão e recaptura da Justiça do Distrito Federal.
“Essas ações são relevantes tendo em vista que o cumprimento de ordem de prisão que se encontra em aberto faz com que criminosos que tenham pendências com a Justiça e que já estejam detidosnão recebam o benefício de liberdade condicional”, destacou o delegado da Polinter, Fernando Vasco Spinelli Pigozzi.
Fonte: Policia Civil MT – MT
MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.