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Delegacias e gerências especializadas da Polícia Civil de MT realizaram 95 operações e 630 prisões

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As dez delegacias e gerências que compõem a Diretoria de Atividades Especiais (DAE) da Polícia Civil deflagraram 95 operações contra crimes, como extorsão mediante sequestro, organização criminosa, roubo a instituições financeiras, crimes fazendários, corrupção na administração pública, tráfico de drogas e associação criminosa, em 2023.

Integram a diretoria as Gerências de Combate ao Crime Organizado, de Polinter e Capturas; de Operações Especiais e de Operações Aéreas; Delegacias Especializadas de Combate à Corrupção, Crimes Fazendários e Recuperação de Ativos, Meio Ambiente, Repressão a Entorpecentes, Repressão a Crimes Informáticos e de Fronteira.

De janeiro a dezembro foram realizadas pelas unidades especializadas mais de 630 prisões e apreendidos 1,5 tonelada de entorpecentes, 4,4 mil litros de defensivos agrícolas, 90 veículos, 60 armas de fogo e mais de 5,3 mil munições de diferentes calibres. Os números representam 31% das operações e 38,2% das prisões realizadas pela instituição no ano passado.

As ações desenvolvidas por elas resultaram na apreensão de valores e bens bloqueados e arresto de bens, totalizando aproximadamente R$ 130 milhões, além da atuação direta da Delegacia Fazendária na recuperação de dívidas fiscais de mais de R$ 823 milhões.

A DAE cumpriu as metas propostas no planejamento estratégico de 2023.

“A melhoria do atendimento ao público externo e interno é consequência do treinamento, capacitação e atualização dos policiais civis, bem como o ajuste de linguagem através de reuniões para pautar o que foi planejado pela Diretoria-Geral e a execução por parte dos delegados, investigadores e escrivães que integram a DAE”, destacou o diretor de Atividades Especiais, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira.

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Conforme ele, o resultado operacional reflete o empenho e o compromisso da Polícia Civil mato-grossense em desenvolver investigações robustas e qualificadas para a responsabilização dos autores de ilícitos penais e a descapitalização das organizações criminosas.

Ações

O projeto “Ponto Focal” desenvolvido pela DAE, constitui em uma equipe designada pelos delegados regionais, e responsável pela articulação com as Gerências e Delegacias Especializadas da Diretoria de Atividades Especiais. Este modelo busca a unidade, uniformidade de procedimento, integração e interação entre as Unidades Policiais, consolidação de dados, produção e compartilhamento de informações e a atuação colaborativa nas investigações.

Em novembro de 2023 houve a adequação das atribuições da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários, que passou a ter o nome “Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Recuperação de Ativos”, e da Delegacia Especial de Fronteira, que passou a ter atribuição afeta ao crime de tráfico de drogas e delitos conexos ocorridos na faixa de fronteira, após aprovação do Conselho Superior de Polícia.

Para o cumprimento de cartas precatórias da Gerência Estadual de Polinter, foram realizados dois grandes mutirões de cumprimento de Cartas Precatórias da Gerência Estadual de Polinter, o primeiro em julho e o segundo no mês de novembro.

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Parceria

A DAE viabilizou parceria com as Diretorias do Interior, de Inteligência e Metropolitana para ajustamento e atuação entre as Delegacias de Repressão a Crimes Informáticos e Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes, a fim de aperfeiçoar a prestação de serviço à sociedade.

Em parceria com a Academia de Polícia (Acadepol) foram realizados cursos e capacitações, direcionados para o combate e enfrentamento de qualidade aos crimes ambientais e crimes informáticos.

Investimentos

Em 2023, a Delegacia Especializada do Meio Ambiente e a Gerência de Combate ao Crime Organizado passaram a ter um amplo espaço, em um prédio reformado e ampliado para receber as unidades especializadas, no Centro Político e Administrativo.

Outra mudança foi das instalações da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos, que passou a funcionar no prédio onde anteriormente era a GCCO, no bairro Jardim das Américas.

Outros projetos estão em andamento, como a reforma e ampliação do depósito anexo da Dema, no bairro Carumbé, a construção das novas sedes da Defron, da Gerência de Operações Especiais e da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes.

A DAE é uma unidade de execução programática, com a missão de planejar, executar, coordenar, supervisionar e controlar as atividades de combate ao crime organizado, operações especiais, delegacias especializadas de circunscrição estadual, operações aéreas e polícia interestadual.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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