MATO GROSSO
Delegado descarta descompensa emocional: “Crime foi planejado”
MATO GROSSO
O delegado Marcel Oliveira, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), afirmou que irá buscar refutar a alegação do empresário Carlos Alberto Gomes Bezerra de que matou a ex e o atual namorado dela, na tarde de quarta-feira (18), em Cuiabá, após uma “descompensa emocional”.
O crime que vitimou a advogada Thays Machado, 44, e William César Moreno, 30, ocorreu por volta das 16h40 em frente ao edifício Solar Monet, no Bairro Consil.
Em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (19), o delegado disse que os fatos mostram que o crime foi altamente planejado por Carlos Alberto.
“O que a gente busca agora é refutar esses fatos alegados por ele de que estava emocionado. A meu ver, diante de tudo que foi verificado, foi algo altamente pensado”, disse.
“Não vejo ali algo repentino, a ponto de falar que foi ‘uma violenta emoção’ ou que ele foi arrebatado por algo, que foi pego de surpresa. Não. Foi algo planejado, pensado e articulado. Buscou exatamente aquilo, de forma premeditada”, acrescentou.
Carlos Alberto, que é filho do deputado federal Carlos Bezerra, prestou depoimento na madrugada desta quinta, horas após ser preso em uma fazenda da família em Campo Verde.
Durante o interrogatório à polícia, ele confessou o crime, mas disse que estava em “estágio de neuropatia” decorrente da diabetes, e isso lhe causou descompensa emocional.
O delegado afirmou que vai consultar uma equipe médica para entender se a doença pode ocasionar uma “disfunção hormonal” a esse ponto.
“Isso eu vou questionar para uma pessoa que entende de questões médicas legistas. Vou indagar, oficiar a Politec, para saber quais as consequências disso na vida psicológica de uma pessoa. Não posso dizer que ele tem algum disturbio”, completou.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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