Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLÍCIA

Delegado: Executor e intermediário delataram participação de coronel do Exército

Publicados

POLÍCIA

O delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou nesta segunda-feira (15), que a investigação chegou ao coronel do Exército, Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, apontado como financiador da morte do advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá, após ele ter sido delatado por outros dois envolvidos no crime.

O coronel teve o mandado de prisão temporária cumprido na manhã desta segunda-feira, em Belo Horizonte (MG). Além dele, outras três pessoas já estão presas por envolvimento no crime. Entre elas, a mandante, empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo.

De acordo com o delegado, a localização do militar aconteceu após o executor, Antônio Gomes da Silva, e o intermediário, Hedilerson Fialho Martins Barbosa, terem deletado o envolvimento do militar em seus depoimentos.

Etevaldo Luiz teria pago a quantia de R$ 20 mil para que Antonio cometesse o crime. O combinado era que repassasse mais R$ 20 mil para Antonio depois, o que não chegou a acontecer.

“Os dois executores entregaram ele (coronel). O coronel entregou R$ 20 mil e entregaria mais R$ 20 mil após o homicídio”, explicou delegado.

Leia Também:  Dois membros de organização criminosa são presos pela PM em Cáceres

Além do mandado de prisão, pesava contra o militar da reserva mandados de busca e apreensão. Entretanto, nenhuma arma ou dinheiro foram encontrados.

“Somente documentos e celulares foram apreendidos”, explicou.

Ainda não foi divulgado o tipo de ligação de Etevaldo com a mandante do crime, Maria Angélica, ou que interesse ele poderia ter na morte de Zampieri. Em depoimento, o coronel ficou em silêncio. Novas diligências, como perícia nos celulares do militar, serão feitas para esclarecer seu envolvimento.

Roberto Zampieri foi morto a tiros no dia 5 de dezembro, quando deixava seu escritório. O assassino ficou de tocaia esperando a vítima sair e o atacou no carro, uma Fiat Toro, com pelo menos 10 tiros.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

Publicados

em

A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

Leia Também:  Homem que agrediu e manteve vítima em cárcere privado é preso pela Polícia Civil na capital

As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

Leia Também:  Operação da Polícia Civil cumpre 12 mandados judiciais contra investigados por tráfico de drogas

Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA