POLÍCIA
Denúncias de maus-tratos contra animais são alvo de operação da Polícia Civil
POLÍCIA
Uma operação com objetivo de apurar denúncias de maus-tratos em Cuiabá e Várzea Grande foi deflagrada pela Polícia Civil, nesta quarta-feira (11.05), na Operação Sansão, deflagrada pela Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) com apoio da Diretoria do Bem Estar Animal (DBEA), Centro de Zoonoses de Várzea Grande e Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma) do município.
Na operação, as equipes verificaram 15 denúncias, envolvendo maus-tratos a animais, incluindo cachorros, gatos e aves silvestres. Durante os trabalhos, foram resgatados quatro cachorros que apresentavam estado de maus-tratos, e apreendidas duas aves silvestres e 31 pássaros de diferentes espécies mantidos em gaiolas.
Conforme a delegada titular, Liliane Murata, os cães foram encaminhados para clínicas de atendimento veterinário e tratamento com ônus para o infrator. A Dema também instaurou procedimentos para apuração dos fatos e responsabilização do infrator por crime ambiental.
Liliane Murata explica que essas diligências operacionais fazem parte do “Plano de Ações de 2022”, montado estrategicamente pela Polícia Civil para atender as demandas da sociedade mato-grossense no que tange à proteção ao meio ambiente.
“A população necessita compreender que maus-tratos a animais é um crime grave e punido com reclusão. A vida animal importa e é proibido praticar atos de violência e maus-tratos contra os animais”, destacou Liliane Murata.
A delegada esclarece também que a unidade policial especializada busca colaborar dentro da sua competência, para que o infrator do delito ambiental seja devidamente responsabilizado pelos seus atos.
A operação foi denominada de “Sansão”, em razão da Lei n.º14.064/2020 que aumentou a pena para reclusão de 2 a 5 anos, multa e proibição da guarda, para quem maltratar ou praticar abusos e violência contra cães e gatos.
MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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