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“Denúncias são importantes para que o Estado alcance e ampare as vítimas”, afirma coordenadora da Patrulha Maria da Penha

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A Polícia Militar de Mato Grosso realizou, na tarde desta terça-feira (29.08), seminário para discutir ações de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra as mulheres. A solenidade também marcou a apresentação do anuário da Patrulha Maria da Penha da PMMT em 2022 e o lançamento da Operação Nacional Shamar.

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Corrêa Mendes, destacou a importância do tema com objetivo de fazer com que as vítimas procurem unidades de segurança para o registro do boletim de ocorrência, afim de encerrar esse ciclo de violência.

“Esse tema sobre Maria da Penha é de extrema importância. O crime de violência contra a mulher costuma ser silencioso e as vítimas muitas vezes possuem medo ou vergonha por julgamento da própria família. Essa é uma realidade que já mudou, mas precisamos falar cada vez mais sobre esse tipo de violência e, mais importante ainda, orientar a vítima para procurar ajuda”, disse o coronel, na durante abertura do seminário.

A coordenadora de Polícia Comunitária e Direitos Humanos, responsável pelo projeto Patrulha Maria da Penha da PMMT, tenente-coronel Emirella Martins, ressaltou que o crime de violência contra a mulher acontece em todas as classes sociais e apontou a importância do apoio de outras intituições no atendimento às vítimas.

“A integração das forças de segurança do Judiciário é de extrema importância, haja vista que alertamos sobre a importância da denúncia para que o Estado possa alcançar e amparar ainda mais vítima e, por fim, acabar com esse tipo de reincidência. Avançamos muito em todas as esferas e conseguimos diminiur os índices criminais, mas ainda há muito que precisa ser feito”, apontou.

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A tenente-coronel ainda reforçou a importância da capacitação e preparo dos policiais militares do Estado no atendimento às ocorrências dessa natureza.

“Os nossos policiais são treinados e preparados para lidar com essa temática que é tão problemática, complexa e delicada. Todos esses fatores em conjunto são as principais razões para conseguirmos fazer um trabalho acertivo”, frizou.

A juíza Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa, da Vara Especializada de Violência Doméstica e Família Contra a Mulher de Cuiabá, apontou que Mato Grosso avançou muito na discussão da violência contra a mulher com a implantação de duas delegacias especializadas, a Patrulha Maria da Penha da PMMT, e com canais de denúncia, por meio dos telefones oficiais e do aplicativo SOS Mulher MT.

“O aplicativo permite acesso ao Botão do Pânico, que é um pedido de socorro no formato virtual, quando o agressor descumpre a medida protetiva. Muitas mulheres estão denunciando seus agressores e precisamos orientá-las, apoiá-las e dar total segurança para que venham denunciar e se sentir em paz e segura”.

A defensora-geral Maria Luziane de Castro destacou a necessidade de expandir a presença da Defensoria Pública em todas as comarcas, para atuar no atendimento às mulheres vítimas de violência.

“Quanto mais ações tivermos, mais resultados teremos. Esse programa da Patrulha, esse trabalho de conscientização, tem sido realizado de uma maneira incrível em nosso Estado e temos que refletir no país. As mulheres precisam se sentir acolhidas em todo e qualquer tipo de serviço que possa ampará-lá. É uma situação muito difícil, é no convívio diário que podemos entender o lado delas”, frizou.

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Em Mato Grosso, a Patrulha Maria da Penha está presente nos 15 Comandos Regionais e conta com 32 sedes, abrangendo 68 municípios e nove distritos. No último ano, 6.183 mulheres foram atendidas pela Maria da Penha e 9.627 medidas protetivas de urgência foram expedidas pela unidade.

Operação Shamar

A Operação Shamar, articulada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério das Mulheres e Secretaria Nacional de Segurança Pública, visa o combate da violência doméstica familiar contra a mulher e ocorre em todos os estados e no Distrito Federal.

Em hebraico, a palavra significa cuidar, guardar, proteger. De acordo com a tenente-coronel Emirella, o objetivo da ação é intensificar ações integradas de proteção e combate à violência doméstica.

No Estado, a Operação Shamar será executada pelas unidades operacionais da Polícia Militar do 1º ao 15º Comando Regional, e pelas Patrulhas Maria da Penha, nas áreas urbanas e rurais, até o próximo dia 15 de setembro. O reforço de efetivo policial será direcionada para ações preventivas, educativas, ostensivas e repressivas no enfrentamento da violência doméstica.

Em caso de suspeita ou violação dos direitos da mulher, a orientação é procurar uma delegacia de polícia especializada, ligar para o 190 ou para Central de Atendimento à Mulher pelo número 180.

Fonte: PM MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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