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Dono de açougue e funcionários de distribuidora são presos pela Polícia Civil por furto de carga de carne

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Três pessoas foram presas em flagrante pela equipe da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Cuiabá, na tarde desta terça-feira (19.09), por furto de uma carga de carne bovina de uma distribuidora localizada na região da Morada da Serra. Dois funcionários da distribuidora e o dono de um açougue foram presos pelo crime de furto qualificado por abuso de confiança e receptação.

Na segunda-feira, o dono da distribuidora de carnes procurou a delegacia especializada e informou que entre os dias 15 e 18 de setembro foram furtadas 26 peças de dianteiros bovinos. A vítima estima um prejuízo com os furtos em R$ 30 mil.

Nesta terça-feira, uma equipe de investigação da Derf monitorou a rota de entregas da distribuidora feita por dois funcionários da empresa – o motorista e o ajudante de carga e descarga. Em determinado momento da rota, o veículo parou em um açougue no bairro CPA 2 e no local foram 15 peças de dianteiro de boi. Cada peça equivale a cerca de 35 quilos de carne.

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Após concluir a entrega no estabelecimento receptador, os funcionários foram abordados pela equipe policial. Os dois funcionários confessaram o desvio da carne e informaram que venderam a R$ 8,00 o quilo ao proprietário do açougue. O valor de mercado é estimado entre nove e 10 reais.

A negociação da carga desviada foi feita entre um dos funcionários da distribuidora e o dono do açougue, que era cliente da empresa e há um ano deixou de comprar os produtos.

No açougue, os policiais civis questionaram o filho do proprietário, que confessou o recebimento da carga e também foi preso em flagrante.

Os três foram conduzidos à delegacia especializada e interrogados. Um dos responsáveis pelo furto da carne alegou que decidiram juntos furtar a carga porque o valor do salário que recebem é pouco. Afirmou ainda que sabia que dono do açougue já tinha sido cliente da distribuidora e então decidiu oferecer as peças, sendo nesta terça-feira a terceira remessa que entregavam no açougue.

Os três foram autuados em flagrante pelo crime de furto qualificado e o dono do açougue também por receptação qualificado. Todos serão apresentados em audiência de custódia do Poder Judiciário, no Fórum da Capital.

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Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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