POLÍCIA
Dupla que espancou e matou jovem no Cinturão Verde é condenada a 58 anos de prisão
POLÍCIA
Dois criminosos que executaram um jovem em Cuiabá, há dois anos, foram condenados nesta semana a 58 anos de prisão, somando as penas, no tribunal do júri no Fórum da Capital. Jorge Fernando Rodrigues de Lima recebeu pena de reclusão de 30 anos e nove meses e Bruno Roberto da Silva Martins foi condenado a 28 anos, na última segunda-feira (27).
Ambos foram indiciados pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá pela morte do jovem Felippe Fernandes Rodrigues da Silva, de 21 anos, encontrado morto na região do Cinturão Verde, na Capital, em 16 de setembro de 2021. A dupla foi indiciada por homicídio qualificado e constituir organização criminosa e presa à época do crime. Um deles foi localizado pela equipe da DHPP em um motel na região, à época da prisão.
Desaparecimento da vítima
Em setembro daquele mesmo ano, a vítima e outro jovem foram detidos por suspeita de estupro contra uma adolescente no Pedra 90. Encaminhados à audiência de custódia, os dois foram colocados em liberdade com uso de tornozeleira eletrônica.
No dia 14 de setembro, circulou em grupos de mensagens a informação de que integrantes de uma organização criminosa estavam atrás dos dois suspeitos do estupro para aplicar o chamado “salve”.
Felipe Fernandes registrou um boletim de ocorrências informando que estava sendo ameaçado por membros de uma facção criminosa e relatou o nome de uma pessoa que estaria por trás das ameaças. Na mesma data de registro da ocorrência, Felipe desapareceu. Familiares informaram à Polícia Civil que a vítima havia sido levada por criminosos de uma organização criminosa.
No decorrer da investigação, a DHPP apurou que a vítima do crime sexual havia ‘denunciado à facção o que havia ocorrido. No dia 15 de setembro, Fellipe foi atraído a um local onde os criminosos aplicaram salve nos dois jovens e ele teve sua ‘morte’ .
Localização do corpo
No dia 16 de setembro, o Núcleo de Pessoas Desaparecidas da DHPP estava em diligências para esclarecer o desaparecimento de Felipe, quando foi localizado o corpo do jovem, na região do Cinturão Verde, próximo ao bairro Pedra 90, com marcas de espancamento e disparos de arma de fogo.
A partir das diligências realizadas, a equipe da DHPP chegou à identificação de duas pessoas envolvidas no homicídio, que foram presas em flagrante pelo crime.
Os criminosos sequestraram e conduziram as vítimas até o “tribunal”, onde, após consenso entre os presentes e com autorização de líderes detidos em unidade prisional, decidiram pelo espancamento e morte de Felippe e “apenas” pelo espancamento do jovem sobrevivente.
Em interrogatório, os dois condenados disseram se conhecer apenas “de vista” e não teriam nenhuma proximidade. Contudo, dados das tornozeleiras eletrônicas confirmaram que na noite dos fatos, ambos se encontraram antes da sessão de tortura contra Fellipe.
Fonte: Policia Civil MT – MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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