Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLÍCIA

Em um ano, unidade que apura crimes informáticos já recuperou mais de R$ 1 milhão tomados em golpes de estelionato

Publicados

POLÍCIA


Assessoria | Polícia Civil-MT

Mais de R$ 64 mil em valores subtraídos de três vítimas de golpes de estelionato, cometidos pela internet, foram recuperados nesta semana pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI).

As diligências da DRCI foram realizadas em apoio a outras unidades policiais da Capital e do interior do estado e contou com a parceria de setores de prevenção a fraudes das instituições financeiras.

Na primeira ação, em conjunto com a Delegacia de Pontes e Lacerda, foram recuperados por meio de bloqueio bancário o valor de R$ 9,3 mil, após a ocorrência ter sido registrada na segunda-feira (21.02).

A vítima de 40 anos relatou ter caído em um golpe e depositou, na conta indicada pelo suspeito, a quantia de R$ 13 mil. No entanto, após comprovação da prática criminosa de estelionato, foi bloqueada parte do valor subtraído.

Em outra situação, a DRCI conseguiu recuperar quase R$ 49 mil de um idoso de 65 anos, da cidade de Canarana, nesta quinta-feira (24.02). Ele contou que estava tendo uma conversa íntima com uma mulher pelo celular e um golpista entrou em contato e ameaçou expor o idoso, caso não fosse pago o valor de R$ 190 mil. Diante Da extorsão, a vítima realizou várias transferências bancárias para as contas-correntes informadas pelo suspeito. O bloqueio do valor de quase R$ 49 mil contou com apoio dos setores de prevenção dos Bancos C6, Nubank e da empresa Pagseguro.

Leia Também:  Servidores da área meio, contratados e estagiários passam a registrar frequência no trabalho a partir do mês de abril

Já o terceiro crime foi registrado em Cuiabá, contra uma idosa de 75 anos. A vítima recebeu ligação de um número desconhecido, dizendo que era sua filha e pediu para que agendasse seu novo telefone.

No dia seguinte, a mesma pessoa retornou pelo aplicativo WhatsApp dizendo que precisava de dinheiro emprestado, e que logo devolveria o valor. Então, a idosa fez um depósito no valor pedido. Passado certo tempo, o golpista entrou em contato solicitando mais dinheiro e somente depois a vítima percebeu que havia caído no golpe.

Conforme o delegado Ruy Guilherme Peral da Silva, em pouco mais de um ano, a DRCI recuperou mais de R$ 1 milhão em valores das vítimas de estelionato aplicado por meio eletrônico.

“Esse trabalho somente foi possível com ações em conjunto com setores de prevenção a fraudes dos bancos e cooperativas parceiras”, destacou Ruy Guilherme.

Entre as instituições que colaboraram com as investigações da DRCI estão o Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica, Itaú, Santander, Mercantil, Nubank, Inter, BMG, BRB,C6, Stone, Banco Cora, Pagseguro, Mercado Pago, Neon, Banco Pan, Original, Votorantim, Ebanx, BS2, BTG Pactual, Sofisa, Bari, Banqi, Dock, Dotz, Picpay, cooperativas Sicredi e Sicco. 

Leia Também:  Investigado por assalto contra taxista é preso pela Polícia Civil em Sorriso

Fonte: PJC MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

Publicados

em

A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

Leia Também:  Servidores da área meio, contratados e estagiários passam a registrar frequência no trabalho a partir do mês de abril

As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

Leia Também:  Polícia Civil desarticular ponto de venda de drogas em Lucas do Rio Verde

Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA