POLÍCIA
Empresário suspeito de abusar de sobrinha de ex-companheira tem prisão cumprida em Cuiabá
POLÍCIA
Um empresário suspeito de abusar sexualmente da sobrinha de sua ex-companheira teve o mandado de prisão preventiva cumprido pela Polícia Civil, na quarta-feira (22.06), em mais uma investigação da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica).
A prisão faz parte da Operação Acalento que tem o objetivo de combater crimes de violência contra crianças e adolescentes nos 26 Estados e no Distrito Federal.
As investigações que levaram a prisão do empresário iniciaram após a tia da vítima procurar a Deddica, relatando o comportamento do ex-marido em relação a sobrinha, de 12 anos. Segundo informações, o abuso ocorreu no dia 31 de maio, quando o suspeito autorizado pelo pai da menor, buscou a vítima na escola e levou até a sua residência onde ocorreu o abuso.
Nas oitivas, foi apontado outros momentos em que a família percebeu que o suspeito aliciava a menor e criava momentos para ficar próximo à menina. O suspeito também teria estreitado amizade com o pai da vítima para sair e manter maior contato com ela.
Durante as investigações, também foi apontado outra situação em que o suspeito teria abusado de uma adolescente, de 16 anos, contratada como babá do seu filho na época em que ainda era casado.
Diante dos levantamentos, o delegado Clayton Queiroz Moura representou pelo mandado de prisão preventiva do suspeito, que foi deferido pela Justiça. Com a ordem judicial em mãos, os policiais da Deddica deram cumprimento a prisão, na quarta-feira (22), na empresa do suspeito em Cuiabá.
Após as providências de cumprimento do mandado, o suspeito foi encaminhado para audiência de custódia, ficando à disposição da Justiça.
MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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