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Força-Tarefa de Segurança Pública (FTSP/MT) realiza entrega de lancha aquática apreendida em poder de facção criminosa para ser utilizada pela Marinha do Brasil em Mato Grosso.

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Cuiabá/MT – Na manhã desta segunda-feira (06/06), a Força-Tarefa de Segurança Pública (FTSP/MT), composta pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Judiciária Civil e Polícia Militar transferiu uma lancha de grande porte para ser utilizada pela Marinha do Brasil nas fiscalizações do transporte aquaviário no Lago do Manso.

O veículo aquático foi apreendido no âmbito da Operação Mandatário, deflagrada no dia 17/01/2022, em poder de um núcleo de facção criminosa responsável pela lavagem de dinheiro do tráfico de drogas. Durante as investigações, os policiais identificaram que os criminosos possuíam diversos bens de alto valor em nome de terceiros para não chamar a atenção das autoridades, tais como veículos de luxo, imóveis de alto padrão, lancha e moto aquática. No dia da Operação, além dos bens já identificados, os policiais apreenderam joias, arma e mais de meio milhão de reais em espécie, totalizando um valor aproximado de dez milhões de reais recuperados e devolvidos para o estado.

Todos os bens pertencentes aos investigados que foram adquiridos com o dinheiro do tráfico de droga foram sequestrados, mediante autorização judicial e se encontram à disposição das justiça mato-grossense. Para garantir a preservação e utilização dos bens apreendidos, o juízo da 7º Vara Criminal da Comarca de Cuiabá autorizou que os veículos fossem utilizados pela Polícia Militar, pela Polícia Judiciária Civil e pela Polícia Federal exclusivamente nas funções de repressão e prevenção ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

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As autoridades policiais representaram para que a lancha de grande porte apreendida fosse utilizada pela Marinha do Brasil nas atividades de fiscalização no lago do Manso, sendo devidamente autorizado pelo Poder Judiciário, oportunidade em que as instituições policiais integrantes da Força-Tarefa de Segurança Pública de Mato Grosso realizaram a entrega da lancha que estava custodiada em uma Marina.

A utilização de veículos pelos órgãos de segurança pública segue uma diretriz do Código de Processo Penal para que os bens obtidos com proveitos de infrações penais sejam revertidos às instituições públicas no desempenho de suas funções, em especial no combate e repressão ao tráfico de entorpecentes.

Fonte: PRF MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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