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Homem condenado em MT a 72 anos de prisão por estupro é preso no interior de Alagoas

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Um foragido da Justiça de Mato Grosso, condenado a 72 anos de reclusão pelo crime de estupro contra os próprios filhos, foi localizado e preso pela Polícia Civil, nesta quarta-feira (14.12), no interior do estado de Alagoas.

A localização foi possível diante de uma ação conjunta do Núcleo de Inteligência da Regional de Confresa e 52º Distrito Policial de Arapiraca.

A equipe do Núcleo de Inteligência da Delegacia Regional de Confresa fez diligências e descobriu o paradeiro do foragido, que teve a prisão preventiva decretada pela 2ª Vara da Comarca de Sorriso, em função da decisão condenatória, e depois de ter descumprido medidas cautelares aplicadas.

C.R.S., de 61 anos, foi condenado pelo crime cometido em 2016, na cidade de Sorriso, contra os próprios filhos e o enteado. Na época dos fatos, ele foi preso em flagrante, porém, foi solto para responder pelo crime em liberdade e, desde então, seu paradeiro era desconhecido.

Relatos de testemunha ouvida em juízo apontaram que o réu já teria praticado o mesmo crime contra sua família, anteriormente. Conforme trecho da ação penal, “chama a atenção o fato do criminoso ser um molestador sadista e oportunista que, no caso em concreto, transformou o lar de sua família num calabouço para a satisfação de sua lascívia, às custas da dor e sofrimento de seus enteados e filhos”.

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Após ser solto, em 2017, o criminoso teria se mudado para Alagoas e no estado constituiu uma nova família, que não tinha conhecimento dos crimes que ele respondia em Mato Grosso. Lá, ele trabalhava como instrutor de canto e de instrumentos musicais, frequentava igreja e não levantava qualquer suspeita da comunidade local.

A localização do condenado faz parte da Operação Amón, da Regional de Confresa, para cumprimento de mandados de procurados pela Justiça. Amón é nome de origem grega e significa oculto ou escondido.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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