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Inquérito digital e sistemas da Polícia Civil de MT são referência para outros estados

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A digitalização do inquérito policial e os sistemas de informação desenvolvidos e implantados pela Polícia Civil de Mato Grosso têm se tornado referência nas áreas de inteligência e tecnologia, servindo de modelo para as Polícias Civis de outros estados do país. 

Esta semana, a Diretoria Geral e a a equipe da Coordenadoria de Tecnologia da Informação (COTI) receberam a visita de representantes das Polícias Civis de Alagoas e da Paraíba que vieram a Mato Grosso estreitar laços profissionais, trocar experiências de gestão e de tecnologia executadas no estado.

Entre os visitantes estavam os delegados de Alagoas, Lucimério Campos e Igor Diego, e representantes do estado da Paraíba, delegados Kelsen Vasconcelos, Glaudencio Souza Neto, o investigador, Jeorgy Ramalho e o escrivão, João Paulo Azevedo.

As equipes foram recepcionadas pelo delegado-geral, Mário Dermeval, pelos demais diretores e também pelo coordenador da COTI, Fábio Arruda Goes e pelo gerente de Desenvolvimento de Sistemas, Ricardo Barcelar.

Durante os três dias que ficaram em Cuiabá, os representantes dos dois estados tiveram oportunidade de conhecer a Coordenadoria de Tecnologia da Informação e os trabalhos desenvolvidos pelo setor, como o sistema GEIA, controle de dados, aplicativo SOS Mulher e, principalmente, o funcionamento do inquérito digital integrado.

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Os sistemas desenvolvidos pela Polícia Civil de Mato Grosso ganharam destaque após o 1º Encontro Nacional de Gestão das Polícias Civis de Brasil, realizado no mês de maio, em Brasília. Promovido pelo Conselho Nacional de Chefes de Polícias Civis (CONCPC), o encontro buscou a integração entre as Polícias Civis para troca de informações e boas práticas, por meio de cases de sucesso de gestão nas polícias de todos os estados do país e a Polícia Civil de Mato Grosso foi uma das convidadas para apresentar a ferramenta de gestão utilizada no estado. 

O diretor de Tecnologia da Informação da Polícia Civil da Paraíba, Jeorgy Ramalho, destacou que após o encontro, nasceu o interesse do estado em vir a Mato Grosso, conhecer o todo o conhecimento aplicado em tecnologia na digitalização do inquérito policial, na diminuição do papel nas delegacias e também na eficiência trazida ao cotidiano e para o trabalho final, como a diminuição de tempo para remessa dos procedimentos ao judiciário, a maior eficiência ao protocolar medidas cautelares.

“A Diretoria da Polícia Civil da Paraíba solicitou que fizéssemos esta visita a Mato Grosso para conhecer tudo o que foi apresentando no Encontro Nacional de TIs das Polícias Civis em Brasília, ocasião em que foram apresentados os sistemas e ofertada a oportunidade de trocar experiências, e fornecer esse know how para quem estivesse interessado e pudesse vir até ao estado”, disse o coordenador de TI.

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O delegado de Alagoas, Igor Diego, destacou que a visita ao setor de tecnologia da informação da Polícia Civil de Mato Grosso foi muito proveitosa, uma vez que em que tiveram a oportunidade de aprender e conhecer diversas ferramentas utilizadas para melhorar os serviços da Polícia Civil em Mato Grosso. 

“Conhecemos um material bastante amplo e ouvimos muita coisa boa durante esses três dias, foi um período de muito conhecimento e produtividade passada pela Polícia Civil de Mato Grosso e que agora vamos apresentar ao delegado-geral de Alagoas, para buscar a implantação e desenvolvimento dessas tecnologias e ferramentas de trabalho, em busca de melhorar os serviços e fortalecer as Polícias Civis de todo Brasil”, disse o delegado.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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